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Nacional
Quarta - 26 de Julho de 2006 às 07:05

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Após a CPI dos Sanguessugas divulgar nesta terça-feira lista com mais 33 parlamentares investigados por suposto envolvimento no esquema de venda superfaturada de ambulâncias, a Controladoria Geral da União (CGU) irá encaminhar nos próximos dias à comissão relação com 14 novos nomes de congressistas e ex-congressistas sob suspeita.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o grupo é responsável por 53 emendas parlamentares para a compra de 88 ambulâncias, no valor de R$ 7,226 milhões e com "fortíssimos indícios de fraude". A CGU, no entanto, salientou que não há provas de envolvimento desses 14 parlamentares e ex-parlamentares nas licitações.

Com esses novos nomes, a lista de investigados chegaria a 130 integrantes e ex-integrantes do Congresso.

A investigação da CGU se refere ao período entre 2001 e 2003 e envolve partidos da oposição e da base aliada do governo federal.

Do PFL, há três deputados: Arolde de Oliveira (RJ), Aroldo Cedraz (RJ) e Paulo Magalhães (BA), além do ex-deputado José Carlos Coutinho (RJ). O partido tem 11 emendas sob suspeição.

Com sete emendas investigadas, o PSDB aparece com um deputado - João Almeida (BA) e outros três ex-deputados - Lídia Quinan (GO), Vicente Caropreso (SC) e Wilson Santos, atual prefeito de Cuiabá (MT).

Do PP, da base aliada, há o deputado Márcio Reinaldo Moreira (MG) e o ex-deputado Dino Fernandes (RJ). Os deputados Almerinda de Carvalho (PMDB-RJ) e os ex-deputados Eurípedes Miranda (PDT-RO) e José Aleksandro (PSL-AC) também integram a lista da CGU.

Outra empresa envolvida

Além da Planam, apontada como chefe do esquema de fraudes, a Lealmaq, de Minas Gerais, também tem indícios de irregularidades na venda de 47 ambulâncias diretamente para o Ministério da Saúde.

Procurados pela Folha, o prefeito de Cuiabá (MT), Wilson Santos, garantiu que, em momento algum, os integrantes da máfia o acusaram de participar do esquema. Já Márcio Reinaldo Moreira perguntou se havia alguma conversa gravada entre ele e representantes da Lealmaq.




Fonte: Terra

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