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Impunidade é causa da corrupção no governo, diz Alckmin
"Não é só reforma política, não. Corrupção se combate não permitindo impunidade", disse Alckmin a jornalistas em evento de campanha no Itaim Paulista, bairro pobre no extremo da zona leste de São Paulo.
"Corrupção existe pela tolerância, pelas más amizades, pela falta de controle e por governo ineficiente", afirmou Alckmin, acrescentando que Lula tem de "parar de jogar a culpa nos outros e assumir responsabilidades".
Alckmin repetiu as críticas às taxas de juros, à qualidade dos gastos feitos pelo governo federal e à carga tributária, a qual prometeu diminuir caso vença as eleições de outubro.
REFORMA POLÍTICA
Acompanhado do candidato ao governo do Estado pelo PSDB, José Serra, o candidato à Presidência admitiu haver problemas na dinâmica do processo político brasileiro, mas reforçou apenas um dos itens que comporiam uma reforma sob seu governo.
"O sistema partidário dificulta a governabilidade. Eu pretendo logo em janeiro... aprovar a fidelidade partidária. Se conseguir aprovar rapidamente a fidelidade partidária, já avança", disse Alckmin.
O candidato tucano disse que a cláusula de desempenho, que dará representação no Congresso levando em conta um piso para os votos dados aos partidos, é um aspecto positivo das próximas eleições.
Serra também avaliou que o sistema partidário atual cria dificuldades para a governabilidade, mas não demonstrou confiança de que o tema seja tratado no curto prazo.
"Reforma política todo mundo sempre fala, mas na hora H nunca se faz. É preciso ter determinação para isso... mas vamos ver no futuro como é que isso fica", declarou.
Ele acrescentou que "existe um problema de comportamento" no governo Lula, o que aumenta as chances de desvios de conduta.
COBRANÇAS
O ex-governador paulista, para quem "o PT e o governo Lula abriram uma ferida na política brasileira", prometeu às pessoas que o cumprimentavam em um dos bairros mais pobres da cidade "substituir o mensalão por emprego".
Apesar disso, também ouviu reclamações de eleitores. Enquanto falava em uma praça, alguns entre os cerca de 100 moradores presentes gritaram "Cadê a segurança?"
Outros, como a vendedora Maria Garcia, 43, cobraram Alckmin pelo atendimento do sistema de saúde na região.
"Nossa prioridade vai ser a saúde, vai ser a saúde", respondeu o candidato.
Se na região Nordeste do país o desempenho de Alckmin ainda é bastante inferior ao de Lula, que tem mais de 60 por cento das intenções de voto, os nordestinos que moram no Itaim Paulista demonstravam em faixas o seu apoio ao candidato tucano.
Perueiros e lojistas também pararam para cobrá-lo, sem deixar de lhe prometer os seus votos na eleição.
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