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Cidades/Geral
Sexta - 21 de Julho de 2006 às 18:00

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A dona de casa Sandra Ribeiro de 53 anos sobrevive atualmente do salário mínimo que conseguiu junto ao INSS, que concede o benefício auxílio-doença para as pessoas incapacitadas para o trabalho, seja por motivo de doença ou acidente.

No caso de Sandra, ela tem artrose e bico de papagaio, por conseqüência não pode trabalhar e não agüenta pegar peso, além de andar com muita dificuldade.

Há alguns dias ela vem tentando conseguir na Associação Mato-grossense de Transportes Urbanos (MTU) o direito de ter a carteirinha (cartão transporte) que lhe permita andar de ônibus gratuitamente, para buscar o tratamento que tanto necessita, pois, com R$ 350 por mês, tem que comprar remédios e manter as despesas da casa, entre outras necessidades.

Segundo ela, é necessário pegar dois ônibus por dia, três vezes por semana, para chegar ao local de tratamento.

“Com muito custo e depois de passar por vários exames, médicos e peritos do INSS, consegui o benefício auxílio-doença e como ganho pouco recorri a MTU para ter direito a passagem gratuita, porém quando cheguei lá, fui mal tratada pelo Drº Silas (médico perito da Associação), que na minha cara disse que eu não era inválida, pois andava e que voltasse quando tivesse 60 anos, idade que me daria o direito que buscava, ou seja, ele reprovou um atestado dado pelo perito do INSS sem ao menos pedir meus exames já realizados que comprovavam minha invalidez. Me senti humilhada e no limite de minhas forças”, relatou Sandra.



Na busca por uma solução e por saber que o vereador Valtenir Pereira (PSB) é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defensor Público, Sandra veio até o gabinete do parlamentar, que indignado com o que ouviu se dirigiu imediatamente a MTU, junto com a munícipe, para saber da administração da empresa o porquê do descaso, uma vez que existe lei municipal de autoria do prefeito Wilson Santos, na época vereador, que garante o transporte municipal gratuito a pessoas incapacitadas para a vida independente.

“Quando vereador Wilson Santos criou o projeto de lei que dava esse direito aos fisicamente inválidos e agora como prefeito a descumpre. Porém não é apenas isso que nos revolta, mas também a falta de sensibilidade da MTU no atendimento dessas pessoas, que além de serem idosas e pobres, estão doentes”, criticou Valtenir.

A Secretária Executiva da Associação Mato-grossense de Transportes Urbanos, Mércia Berto, disse não ter conhecimento de maus tratos por parte dos peritos que trabalham na MTU e, que iria buscar junto ao advogado da Associação maiores esclarecimentos sobre o benefício da gratuidade nos transporte coletivo para as pessoas que recebem o auxílio-doença. “Vou me informar melhor e assim que tiver uma resposta entro em contato com você (vereador) marcando uma reunião com a dona Sandra, que lhe pediu ajuda, o médico e nosso advogado para vermos os procedimentos a serem adotados”, afirmou Mércia.





Fonte: Da Assessoria

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