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Internacional
Sexta - 21 de Julho de 2006 às 16:04

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) informou nesta sexta-feira que colocou à disposição na Internet um curta-metragem em que denuncia a situação de mais de 200 milhões de crianças trabalhadoras no mundo, as quais vivem em regime de escravidão ou são obrigadas a se prostituírem em muitos casos. Através do vídeo, disponível no site www.ilo.org, a agência da ONU com sede em Genebra alerta à comunidade internacional que, apesar de o número de crianças trabalhadoras no mundo todo ter caído 11% entre 2000 e 2004, continua sendo necessário reforçar a luta contra o trabalho infantil.

A queda registrada se deve a uma maior vontade e a uma maior conscientização políticas, assim como a medidas especificamente adotadas, especialmente no que se refere à redução da pobreza e à educação das massas, que fomentaram um movimento mundial contra o trabalho infantil, explicou a OIT em comunicado à imprensa.

O vídeo destaca que, de todas as crianças trabalhadoras, algumas têm apenas 5 anos e a maioria tem 15. Além disso, muitas realizam tarefas perigosas ou difíceis, como o manuseio de ferramentas e máquinas, ao passo que outras respiram gases tóxicos ou ficam expostas a produtos químicos tóxicos.

A organização, que quer fazer com que todas as crianças deixem o trabalho e ingressem na escola, se compromete a ajudar os países a lutar contra todas as piores formas de trabalho infantil. "Nesse século, nenhuma criança deveria ser brutalmente explorada ou obrigada a realizar um trabalho perigoso. A nenhuma criança deve ser negado o acesso à educação. E nenhuma criança deveria trabalhar como escravo para sobreviver", disse o diretor-geral da OIT, Juan Somavia.




Fonte: EFE

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