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Terça - 18 de Julho de 2006 às 15:44

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A Indicação do livro ´´Educação Ambiental: pesquisa e desafios``, da professora Michèle Sato (UFMT), ao 48º Prêmio Jabuti, demarca o fortalecimento da Educação Ambiental e destaca a produção acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no cenário nacional. Organizado em parceria com a professora Isabel Carvalho, da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), o livro concorre na categoria Educação, psicologia e psicanálise, uma entre as 19 instituídas pela Câmara Brasileira do Livro, que desde 1959 mobiliza o mercado editorial.

Concorrer ao prêmio, que é considerado o mais importante na área literária no país, para Michèle, chegou como uma grata surpresa: ´´Na realidade, eu nem sabia que estava concorrendo ao prêmio, foi pura atenção generosa da Adriane Rojas, editora chefe da Artmed, hoje considerada uma das melhores editoras no campo da educação``. Só o fato de estar concorrendo já é uma honra, pondera Michele, que enfatiza a parceria ´´com minha amiga, cúmplice e parceira querida Isabel Carvalho. Admiro-a e tenho plena certeza de que conseguimos esta indicação por acreditarmos na nossa força conjunta``.

O livro, que concorre com mais dez finalistas, é uma publicação acadêmica, essencialmente, sobre pesquisas em Educação Ambiental e reúne autores do Brasil, México, Canadá, Espanha e França. A obra, que é a primeira na área de Educação Ambiental a receber a indicação ao prêmio, segundo Michèle, reflete ´´o fortalecimento e a credibilidade frente aos tradicionais espaços ocupados por outras áreas do conhecimento. Por isso mesmo, não recebo esta indicação como fruto pessoal de um trabalho ilhado, senão compartilhado, vivenciado e aprendido coletivamente entre todos nós``.

A publicação, que é prefaciada por Marcos Sorrentino, contribui de forma significativa para o campo da Educação Ambiental, pois, segundo as autoras, apresenta os contextos e os múltiplos itinerários teórico-metodológicos que estão sendo trilhados pelas educadoras e educadores ambientais, revelando a diversidade e as preocupações que envolvem a formação, a pesquisa e a identidade profissional no campo. Sorrentino, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), é atualmente diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Concorrendo com 2.074 livros inscritos, os dez aprovados em cada categoria deverão conhecer o resultado final, de melhor livro do ano, no próximo dia 8 de agosto. A cerimônia de premiação deverá acontecer em São Paulo, no dia 13 de setembro. Entre os vários vencedores do prêmio temos nomes como Moacyr Scliar, Carlos Drummond de Andrade, Lygia Fagundes Telles, Rachel de Queiroz, Carlos Heitor Cony, Chico Buarque, Gilberto Dimenstein e outros.





Fonte: Olhar Direto

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