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Quinta - 07 de Fevereiro de 2013 às 15:25
Por: Flávia Borges

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Os vereadores cuiabanos aprovaram na sessão ordinária desta quinta-feira (7) a alteração da Lei Orgânica do Município. Na prática, todos os aumentos de tarifas relacionadas ao abastecimento de água e ao transporte coletivo terão que passar obrigatoriamente pelo crivo dos parlamentares.

A alteração foi votada em regime de urgência após o anúncio da Agência Municipal de Água e Esgotamento Sanitário (Amaes) de que a água sofreria aumento de 15% aos consumidores no próximo dia 16. O problema é que o serviço prestado pela CAB Ambiental, empresa responsável pelo abastecimento de água na capital, é alvo de inúmeras críticas da população.

Antes da aprovação da alteração da Lei Orgênica do Município, para que o reajuste tivesse efeito, bastava que a presidente da Amaes, Karla Regina Lavratti, aprovasse, independente da vontade dos vereadores ou até mesmo do prefeito.

Ela foi convocada durante a sessão desta quinta e compareceu à Câmara, onde se reuniu com todos os vereadores e respondeu inúmeras perguntas feitas por eles. Segundo ela, conta no contrato que o aumento já era previsto, o que o torna legal.

Os vereadores, porém, não engoliram as explicações de Karla. Domingos Sávio era um dos mais exaltados. “Não deveria se chamar CAB, mas sim CAP, de cara de pau. Eles chegaram de paraquedas naquela votação ridícula e estão achando que os cuiabanos são otários, trouxas? Se a Sanecap era ruim, a CAB Ambiental é 10 vezes pior”, disse o parlamentar.

Os vereadores decidiram então suspender a sessão por 30 minutos para se reunir com Karla Lavratti, que tentou de todos os modos convencê-los sobre a importância do aumento, sem sucesso.

Domingos chegou a perguntar à presidente da Amaes se ela achava moral uma majoração da tarifa em um momento como este. “Está no contrato, portanto não posso fazer o que eu, pessoalmente, acho certo. Nas minhas decisões tenho que ficar restrita ao que é técnico. Minha opinião pessoal não influencia nas decisões”, desconversou Karla.

Quanto ao aumento da tarifa do transporte coletivo na Capital, que saltou para R$ 2,95, os vereadores permanecem de mãos atadas porque a alteração na Lei Orgânica do Município não pode ser retroativa.





Fonte: Do GD

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