Clássico é encarado como momento de "virar a página" no Corinthians
A análise é do meia Ricardinho, que ontem retornou aos treinos da folga que recebeu após a Copa da Alemanha.
"O ambiente é de tristeza, porque não vencemos e todos estão chateados. Mas sabemos da importância do jogo de domingo, porque uma vitória no clássico pode mudar totalmente o momento", afirmou o jogador, que ontem apenas correu ao redor do campo e fez musculação --ele nem sequer chegou a calçar chuteiras.
Ricardinho admitiu que não está no auge de sua forma. "Durante o período de folga, não treinei como um atleta deve treinar. Mas sei da importância da partida contra o maior rival do Corinthians e estou à disposição do treinador, independentemente de não estar 100%", declarou o jogador.
Outro que retornou de folga ontem foi o volante Mascherano, que participou normalmente de um "mini-coletivo" dos jogadores que não atuaram na derrota de quarta-feira para o Cruzeiro com uma equipe das categorias de base.
Pelo que mostrou ontem em campo --se movimentando bastante e até dando carrinhos--, o argentino aparentou ter aproveitado a folga para cuidar mais da parte física do que Ricardinho diz ter feito.
De acordo com nota médica divulgada ontem, o meia Carlos Alberto não jogou contra o Cruzeiro porque apresentou mal-estar geral ("vista turva, escura, náuseas, sem vômitos, sensação de fraqueza"). Ele vai ser reavaliado hoje para saber se treina ou não.
A última partida do atleta foi a vitória por 4 a 2 sobre o Vasco no dia 21 de maio. Desde então, o Corinthians não voltou a marcar gols.
Por sua vez, Marcelo Mattos está fora do clássico porque ainda não se recuperou de uma tendinite no joelho.
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