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Esportes
Sábado - 08 de Julho de 2006 às 08:15

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A decisão do terceiro colocado da Copa do Mundo 2006, marcada para este sábado, às 16 horas (de Brasília), em Stuttgart, reunirá pela primeira vez na história da competição as seleções de Alemanha, anfitriã da competição, e Portugal, dirigida pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari.

Apesar de frustradas por não estarem se encontrando na final do Mundial, ambas prometem entrar em campo para dar a satisfação final aos seus torcedores. Enquanto os comandados de Jürgen Klinsmann esperam a vitória para diminuir o impacto da perda do título em casa, os soldados de Felipão lutarão para igualar a melhor campanha portuguesa na história das Copas, alcançada no Mundial de 1966, na Inglaterra.

“Vamos deixar passar essa melancolia, essa decepção, e buscar o terceiro lugar, que é muito interessante em um Mundial. Teremos um dia a menos de repouso em relação à Alemanha, mas vamos ter de aglutinar forças para encarar os donos da casa”, ordenou Felipão, que sonha em repetir a façanha alcançada por outro brasileiro, Otto Glória, há 40 anos.

Para Helder Postiga, que participou do segundo tempo da derrota contra a França e espera por uma oportunidade como titular no jogo de despedida, vencer a Alemanha será a confirmação do resgate do orgulho português. “Vamos tentar ficar no terceiro lugar, que é muito importante para confirmar o renascimento da força da seleção de Portugal”, explicou o atacante do Porto.

Do lado alemão, o discurso é bastante semelhante. Eliminados na semifinal pela Itália, os jogadores da seleção da casa querem terminar o Mundial subindo no pódio. “Parabéns à Itália e ao Marcello Lippi. Desejo-lhes sorte na final. O que queremos agora é mostrar um desempenho fantástico aos nossos torcedores na partida pelo terceiro lugar e jogar bom futebol”, avisou Klinsmann.

O lateral-esquerdo Lahm, considerado o melhor do Mundial em sua posição, endossou as palavras proferidas por seu treinador. “É muito duro ficar fora da decisão no último minuto de jogo como aconteceu contra a Itália e infelizmente não pudemos chegar até o fim, mas vamos entrar com a mesma determinação dos outros jogos para terminar o Mundial em terceiro lugar”, prometeu.

Mas os discursos “oficiais” não devem superar o clima de frustração da partida em Stuttgart. Apesar de terem objetivos históricos, Felipão admitiu que a decisão do terceiro lugar “é um sofrimento” e a Alemanha não levará a campo o lateral-direito Friedrich, o zagueiro Mertesacker e o meia Ballack. No gol, Kahn ganha chance na vaga de Lehmann para ser “homenageado” pela torcida.

Se não terá os três titulares, os anfitriões contam com o retorno de Frings, livre da suspensão imposta pela Fifa por seu envolvimento com os jogadores argentinos na confusão generalizada da partida válida pelas quartas-de-final. Já Portugal não terá o lateral-direito Miguel, que deixou a partida contra a França contundido, e Ricardo Carvalho, punido com o segundo cartão amarelo. Os substitutos serão Paulo Ferreira e Ricardo Costa, respectivamente.





Fonte: Gazeta Esportiva

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