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Politica Brasil
Sexta - 07 de Julho de 2006 às 07:41

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O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, companheiro de Dante de Oliveira há 21 anos, revelou alguns fatos vividos junto com o ex-governador. “Ele me considerava seu sucessor”, contou Wilson, muito abalado com o falecimento do amigo.

Longe daquele poder de oratório, que é detentor, o prefeito contou bastidores da sua campanha de 2004. “Em 2004, Dante me marcou muito pela humildade, não vivia um bom momento político e a minha assessoria pedia para ele não falar, ele se recolhia e ia embora”, narrou o prefeito.

Conforme Wilson, Dante saia de cena, porém não deixou de contribuir com a campanha. “Devo muito da minha história para Dante. Aprendi muito com ele”, disse Santos, ontem à noite, quando estava reunido com parte do secretariado para assinar o decreto de luto de três dias na Capital, além de tomar outras providências institucionais.

“É uma perda, nossa homenagem é fazer um governo cada vez mais popular e mais humilde”, acrescentou. “Conheci Dante na convenção do PMDB, em 1985, porém um ano antes num encontro de Direito em Salvador muitos me perguntavam do Dante, foi motivo de orgulho”, contou o prefeito, para explicar o reconhecimento do ex-governador em todo o país.

“Considero Dante o maior foi reformador do Estado mato-grossense. A grande obra dele foi reduzir o tamanho do Estado, reduziu o tamanho da máquina”, sustentou o prefeito, ao esclarecer as atitudes adotadas pelo ex-gestor no primeiro mandato quando decidiu privatizar a Cemat e extinguir a Codemat.

“Ele foi o primeiro governador de Mato Grosso, após Frederico Campos a passar o governo para o sucessor com os salários em dia dos servidores públicos”, relembrou o chefe do Executivo da Capital.

“Uma morte prematura, fulminante, um cara jovem, enfim sou uma pessoa suspeita de falar de Dante pela nossa relação”, enfatizou Wilson, que por duas vez foi secretário de Dante, uma vez na prefeitura de Cuiabá e a outra na segunda gestão dele no governo de Mato Grosso.

“Foi no governo de Dante que Mato Grosso passou de importador de energia para exportador”, relembrou.





Fonte: Diarío de Cuiabá

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