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Esportes
Sábado - 01 de Julho de 2006 às 07:55

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A Fifa irá investigar os incidentes que levaram jogadores e dirigentes de Alemanha e Argentina a brigarem no campo após a vitória alemã na decisão por pênaltis, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo, na sexta-feira.

O lateral-esquerdo reserva da Argentina, Leandro Cufré, recebeu cartão vermelho após as cobranças de pênalti e o gerente da seleção alemã Oliver Bierhoff, que estava no meio da confusão, afirmou que interveio depois que o argentino pisou no zagueiro Per Mertesacker.

"Cufré recebeu cartão vermelho. Isso significa que haverá uma investigação, como em qualquer outro caso de cartão vermelho", afirmou o porta-voz da Fifa, Markus Siegler, a repórteres neste sábado.

Siegler afirmou que também será analisado se outros jogadores podem receber punição. "Com base em relatos e vídeos, o comitê irá examinar se outras coisas podem ser alvo de certos procedimentos", disse.

"Claro que há uma certa urgência, particularmente no caso da equipe alemã, se alguém for culpado por conduta imprópria, já que a seleção alemã vai jogar a semifinal, em Dortmund, na terça-feira (contra a Itália)", acrescentou.

Autoridades da Fifa e o árbitro eslovaco Lubos Michel se envolveram na confusão de socos e pontapés, que durou 90 segundos e ocorreu em frente a 72 mil torcedores no Estádio Olímpico de Berlim.

A briga pareceu ter começado após o meia alemão Tim Borowski gesticular em direção aos jogadores argentinos, pedindo-os para ficarem calados depois de acertar seu pênalti e fazer 4 x 2.

Vários jogadores argentinos andaram em direção a ele e, quando o goleiro Jens Lehmann defendeu a cobrança de Esteban Cambiasso, dando a vitória à Alemanha, o defensor argentino Fabricio Coloccini se aproximou do alemão Oliver Neuville.

Borowski afirmou que os jogadores argentinos fizeram "certos movimentos" para provocá-lo antes de ele cobrar sua penalidade. "Não quero entrar em detalhes, mas os movimentos estavam lá e os argentinos não podem se declarar inocentes. Eles não são santos", disse.





Fonte: Reuters

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