Aliança PPS e PMDB é conveniência e não convicção, avalia Serys

“Essa aliança entre PMDB e PPS é muito complicada, pois é baseada em conveniência e não em convicção”, avaliou a pré-candidata ao Palácio Paiaguás, senadora Serys Marly (PT).

Os petistas também esperavam contar com o apoio do PMDB, que decidiu hoje indicar o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa, a vice-governador na chapa do governador Blairo Maggi (PPS), pré-candidato à reeleição.

Serys reconhece que o PT de Mato Grosso fica em situação delicada com a formalização da aliança entre PPS e PMDB, até então tido como um possível aliado. “A aliança deles foi prejudicial para o nosso projeto, mas poderemos contar o apoio da base do próprio PMDB, assim como de outras legendas”, disse.

Para atrair os peemedebistas, o PT ofereceu as vagas de vice-governador e senador. O partido agora deve intensificar o diálogo com o PL, do deputado federal Welinton Fagundes, além do PCdoB e do PSB, que está na iminência de integrar o arco de alianças do governador.

“Vamos conversar até a meia noite de amanhã”, observou a senadora. Uma reunião deve ocorrer nesta sexta-feira, antes da convenção da sigla à noite.

O PMDB garantirá a Maggi pelo menos mais 3m37s do tempo destinado à propaganda eleitoral gratuita de televisão e rádio. (CP)