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Cidades/Geral
Quarta - 28 de Junho de 2006 às 19:10

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O presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), acredita que os trabalhos da CPI devem terminar em setembro e, com isso, não haveria tempo para iniciar e concluir os processos de cassação nessa legislatura. Biscaia defende, no entanto, que os processos prossigam em 2007 e sejam válidos para os reeleitos.

Os integrantes da comissão, que investiga a participação de parlamentares na compra irregular de ambulâncias, ainda não sabem se possíveis processos de cassação para atuais parlamentares podem ser aplicados na próxima legislatura, caso eles sejam reeleitos em outubro.

"Se esse parlamentar não for cassado pelas urnas e retornar na próxima legislatura, entendo que se a conduta na legislação anterior configurar quebra de decoro, e mais que isso, uma prática criminosa, ela pode ter conseqüências no futuro mandato. Não é ainda um entendimento firmado, mas creio que nesta questão, como em outras, temos que defender o nosso ponto de vista".

Na avaliação do deputado, é preciso ter cautela nas apurações para que não sejam cometidas injustiças. "As pessoas querem cada vez mais que o número cresça. São 180 deputados, 200 envolvidos, não é essa a questão. Temos que ver de fato quais são aqueles que estavam nesse esquema", disse o deputado do PT.

Provas Para Biscaia, as provas sobre o esquema são contundentes, tanto com relação a documentos como livros e anotações contábeis da empresa Planam que fazem referência a pagamentos, como também as gravações telefônicas já transcritas, feitas com autorização judicial que, conforme explicou, revelam participação de algumas pessoas e de parlamentares.

O presidente da CPI das Sanguessugas acredita que será importante esclarecer nas investigações a participação dos assessores dos parlamentares nas compras irregulares. Segundo ele, alguns estão com a prisão decretada pela Justiça Federal do Mato Grosso e, ao que parece, também foram envolvidos de forma intensa no esquema.





Fonte: 24Horas News

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