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Brasil encara Gana e o 'fantasma' da eliminação
Mais do que a classificação para as quartas-de-final da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira coloca em jogo nesta terça-feira, diante de Gana, o prestígio de uma equipe que chegou ao Mundial como favorita absoluta ao título.
Até agora, todas as seleções que disputam a Copa e já foram campeãs mundiais conseguiram avançar para as quartas-de-final. Alemanha, Argentina, Inglaterra e Itália já estão classificadas. Faltam Brasil e França, que entram em campo nesta terça.
“É evidente que o peso sobre a seleção de Gana nem se compara com o nosso”, afirma o técnico Carlos Alberto Parreira. “Eles são franco-atiradores. A pressão é toda em cima do futebol brasileiro.”
Desde o início da Copa, Parreira tem afirmado que as oitavas-de-final marcam o início da fase mais importante da competição porque qualquer erro pode ser punido com uma derrota e a eliminação.
“Em oitavas-de-final, existe o fantasma da desclassificação, de você voltar para casa”, diz o treinador. “Nós temos que ter a cabeça no lugar para não perder nunca o controle do jogo.”
Agressividade
O adversário do Brasil nesta terça-feira, em Dortmund, ao meio-dia (horário de Brasília), desperta preocupação na equipe brasileira principalmente por sua força física e pelo seu poder ofensivo.
“É um time tecnicamente muito bom, muito agressivo, um time que deu trabalho à Itália, ganhou bem da República Checa e não deixou dúvida contra a equipe americana”, avalia Parreira.
“Pela primeira vez, a gente vai pegar nesta competição um time que tem jogo de cintura, que tem muita velocidade, muita agressividade e jogadores tecnicamente muito bons”, acrescenta o treinador.
A seleção de Gana disputa na Alemanha a sua primeira Copa do Mundo, mas, apesar de ser estreante em Mundiais, o país é uma das principais forças do futebol africano.
Gana foi quatro vezes campeã da Copa Africana de Nações e conquistou por duas vezes o título do Mundial Sub-17.
A equipe se classificou para a próxima fase da Copa do Mundo ao derrotar os Estados Unidos por 2 a 1. Com o resultado, os africanos ficaram em segundo lugar no Grupo E, atrás da Itália e à frente da República Checa, que acabou eliminada do Mundial.
Em sua estréia na Copa, Gana perdeu para a Itália por 2 a 0. Na partida seguinte, a equipe surpreendeu ao derrotar a forte seleção checa também pelo placar de 2 a 0, com uma excelente atuação em que poderia ter aplicado uma goleada.
Os principais jogadores de Gana são o volante Michael Essien, que está suspenso e não poderá jogar contra o Brasil, e os meias Stephen Appiah, que já defendeu a Juventus (Itália) e atualmente joga no Fenerbahce (Turquia), e Sulley Muntari, da Udinese (Itália).
Paciência
Para driblar a “agressividade” de Gana e o risco de eliminação, o capitão Cafu afirma que a Seleção Brasileira precisará de calma.
“Já que é um jogo de mata-mata, o fator mais importante vai ser a paciência”, comentou o lateral. “Nós vamos ter que ter paciência para enfrentar um adversário como Gana, que corre muito, toca bastante a bola e tem muita força física.”
A força física da equipe africana também preocupa o meia Kaká. O jogador, que tem sido um dos destaques do Brasil no Mundial, diz que é preciso atenção para que a disposição de Gana não transforme a partida em um jogo violento.
“A gente espera que seja um jogo limpo e que o árbitro contenha todo tipo de violência”, disse Kaká. “Faltas nós vamos fazer e eles também, mas todo tipo de violência deve ser banido.”
Parreira não adiantou a escalação da equipe que enfrentará Gana, mas deu sinais de que deve começar a partida com mesma formação que foi a campo nos jogos contra Croácia e Austrália.
Pênaltis
Apesar de reconhecer a boa atuação da equipe na goleada por 4 a 1 sobre o Japão, o treinador repetiu o discurso de que mais importante do que jogar bem é conquistar a vitória e avançar para as quartas-de-final.
“Ninguém é contra jogar bonito. A Seleção pode fazer isso. Fez contra o Japão”, afirmou Parreira. “Mas nós temos que, mais uma vez, impor a nossa maneira de jogar, fugir do contato físico, fugir da velocidade e tentar frear um pouco a velocidade e a habilidade do time ganense.”
Se a partida contra Gana terminar em empate, a vaga para a fase seguinte da Copa será definida em uma uma prorrogação de dois tempos de 15 minutos. Se a igualdade persistir, a decisão será em uma disputa de pênaltis.
O técnico da Seleção diz esperar que a partida seja definida no tempo normal, mas garante que, se necessário, a equipe está preparada para decidir o jogo na prorrogação ou nos pênaltis.
Nos últimos treinos da Seleção, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo, Adriano e Juninho Pernambucano foram os jogadores que mais treinaram as cobranças de penalidades.
Até agora, todas as seleções que disputam a Copa e já foram campeãs mundiais conseguiram avançar para as quartas-de-final. Alemanha, Argentina, Inglaterra e Itália já estão classificadas. Faltam Brasil e França, que entram em campo nesta terça.
“É evidente que o peso sobre a seleção de Gana nem se compara com o nosso”, afirma o técnico Carlos Alberto Parreira. “Eles são franco-atiradores. A pressão é toda em cima do futebol brasileiro.”
Desde o início da Copa, Parreira tem afirmado que as oitavas-de-final marcam o início da fase mais importante da competição porque qualquer erro pode ser punido com uma derrota e a eliminação.
“Em oitavas-de-final, existe o fantasma da desclassificação, de você voltar para casa”, diz o treinador. “Nós temos que ter a cabeça no lugar para não perder nunca o controle do jogo.”
Agressividade
O adversário do Brasil nesta terça-feira, em Dortmund, ao meio-dia (horário de Brasília), desperta preocupação na equipe brasileira principalmente por sua força física e pelo seu poder ofensivo.
“É um time tecnicamente muito bom, muito agressivo, um time que deu trabalho à Itália, ganhou bem da República Checa e não deixou dúvida contra a equipe americana”, avalia Parreira.
“Pela primeira vez, a gente vai pegar nesta competição um time que tem jogo de cintura, que tem muita velocidade, muita agressividade e jogadores tecnicamente muito bons”, acrescenta o treinador.
A seleção de Gana disputa na Alemanha a sua primeira Copa do Mundo, mas, apesar de ser estreante em Mundiais, o país é uma das principais forças do futebol africano.
Gana foi quatro vezes campeã da Copa Africana de Nações e conquistou por duas vezes o título do Mundial Sub-17.
A equipe se classificou para a próxima fase da Copa do Mundo ao derrotar os Estados Unidos por 2 a 1. Com o resultado, os africanos ficaram em segundo lugar no Grupo E, atrás da Itália e à frente da República Checa, que acabou eliminada do Mundial.
Em sua estréia na Copa, Gana perdeu para a Itália por 2 a 0. Na partida seguinte, a equipe surpreendeu ao derrotar a forte seleção checa também pelo placar de 2 a 0, com uma excelente atuação em que poderia ter aplicado uma goleada.
Os principais jogadores de Gana são o volante Michael Essien, que está suspenso e não poderá jogar contra o Brasil, e os meias Stephen Appiah, que já defendeu a Juventus (Itália) e atualmente joga no Fenerbahce (Turquia), e Sulley Muntari, da Udinese (Itália).
Paciência
Para driblar a “agressividade” de Gana e o risco de eliminação, o capitão Cafu afirma que a Seleção Brasileira precisará de calma.
“Já que é um jogo de mata-mata, o fator mais importante vai ser a paciência”, comentou o lateral. “Nós vamos ter que ter paciência para enfrentar um adversário como Gana, que corre muito, toca bastante a bola e tem muita força física.”
A força física da equipe africana também preocupa o meia Kaká. O jogador, que tem sido um dos destaques do Brasil no Mundial, diz que é preciso atenção para que a disposição de Gana não transforme a partida em um jogo violento.
“A gente espera que seja um jogo limpo e que o árbitro contenha todo tipo de violência”, disse Kaká. “Faltas nós vamos fazer e eles também, mas todo tipo de violência deve ser banido.”
Parreira não adiantou a escalação da equipe que enfrentará Gana, mas deu sinais de que deve começar a partida com mesma formação que foi a campo nos jogos contra Croácia e Austrália.
Pênaltis
Apesar de reconhecer a boa atuação da equipe na goleada por 4 a 1 sobre o Japão, o treinador repetiu o discurso de que mais importante do que jogar bem é conquistar a vitória e avançar para as quartas-de-final.
“Ninguém é contra jogar bonito. A Seleção pode fazer isso. Fez contra o Japão”, afirmou Parreira. “Mas nós temos que, mais uma vez, impor a nossa maneira de jogar, fugir do contato físico, fugir da velocidade e tentar frear um pouco a velocidade e a habilidade do time ganense.”
Se a partida contra Gana terminar em empate, a vaga para a fase seguinte da Copa será definida em uma uma prorrogação de dois tempos de 15 minutos. Se a igualdade persistir, a decisão será em uma disputa de pênaltis.
O técnico da Seleção diz esperar que a partida seja definida no tempo normal, mas garante que, se necessário, a equipe está preparada para decidir o jogo na prorrogação ou nos pênaltis.
Nos últimos treinos da Seleção, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo, Adriano e Juninho Pernambucano foram os jogadores que mais treinaram as cobranças de penalidades.
Fonte:
BBC Brasil/Alemanha
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/292358/visualizar/
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