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Esportes
Quinta - 22 de Junho de 2006 às 17:04

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Ronaldo desencantou, marcou dois gols e igualou o recorde de 14 gols em Copas do Mundo que pertencia ao alemão Gerd Müller, que fez gols nas Copas de 1970 e 1974. Foi o grande feito histórico na goleada de 4 a 1, de virada, sobre o Japão, nesta quinta-feira em Dortmund. Um jogo em que o Brasil entrou com cinco mudanças, mas o "misto" ensaiou o show que o time tido como titular nem esboçou nas partidas anteriores. Com a vitória, o Brasil assegurou o 1º lugar do Grupo F e enfrentará Gana (2º do Grupo E) nas oitavas-de-final.

O jogo com Gana será na terça-feira, dia 27, ao meio-dia (horário de Brasília), também em Dortmund. Uma coincidência: o técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira comandou a seleção de Gana no começo de sua carreira, em 1967.

Ronaldo fez seu 13º gol em Copas aos 46min, marcando de cabeça após cruzamento de Cicinho. O gol empatou a partida, depois que o Brasil tomou um gol em contra-ataque, com Tamada completando um lançamento da esquerda feito pelo brasileiro naturalizado japonês Alex Santos.

O 14º gol de Ronaldo em Copas (e segundo na partida) saiu aos 35min do 2º tempo, estabelecendo 4 a 1 no placar. Ele tabelou com Juan e chutou colocado.

Além da boa atuação de Ronaldo, cerca de cinco quilos mais magro que quando se apresentou à seleção há um mês (segundo informou o preparador físico Moraci Sant'Anna), a atuação geral da seleção brasileira foi muito mais solta, veloz, cheia de tabelinhas e toques bonitos comos e esperava. Graças às entradas de Robinho e Juninho Pernambucano.

Juninho marcou o segundo gol brasileiro aos 7min do 2º tempo, num belo chute de fora da área, e passou a ser sério candidato a continuar no time.

Outro substituto fez gol: o lateral-esquerdo Gilberto, que avançou livre pela esquerda aos 12min do 2º tempo e fez o terceiro do Brasil.

Mas se o time achou mais espaços na frente, também deixou espaços atrás, especialmente no 1º tempo. Além do gol de Tamada, a defesa deixou espaços em outros contra-ataques japoneses, um deles interrompido com a marcação de um impedimento não existente.

No geral, foi a primeira atuação digna de elogios do Brasil na Alemanha. Mas sem o "quadrado mágico" original de Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano. A boa atuação se deveu a um novo "quinteto mágico", sem Adriano e com Robinho e Juninho.





Fonte: 24Horas News

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