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Politica Brasil
Terça - 20 de Junho de 2006 às 13:30
Por: Fabiana Leal

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A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que gerou polêmica antes mesmo de ser propriamente indicada para compor a CPI dos Sanguessugas, cujo objetivo é apurar a fraude das ambulâncias, abrirá mão de participar da comissão. A parlamentar está na mira Ministério Público Federal porque seu nome constaria na base de dados da Planam, empresa suspeita de vender mais de mil ambulâncias superfaturadas à União.

Ontem, a senadora Ideli Salvati (PT-SP), líder do partido no Senado e que deve indicar os senadores para a CPI, cogitou os nomes de Eduardo Suplicy, Serys Slhessarenko (PT-MT) e Paulo Paim (PT-RS) para compor o grupo. Ideli citou esses parlamentares porque eles assinaram o requerimento para a instalação da CPI e também não haviam participado das comissões anteriores (Mensalão, Correios e Bingos).

"A Ideli me ligou ontem e disse que eu estaria dentro dos critérios para participar da comissão, mas que não tinha feito propriamente a indicação", afirmou a petista.

A senadora Serys, pré-candidata do PT ao governo do Mato Grosso, que participou de uma reunião na manhã de hoje com o PMDB estadual, em Cuiabá, garante que não está sendo investigada e que "pode ter havido uma tentativa de armação".

Serys desmente o envolvimento com o esquema e alega que as emendas que teriam beneficiado a empresa são de 2001, ano em que ela não tinha mandato. "Assim que as denúncias foram feitas eu abri os meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como os dos meus quatro filhos e do meu ex-marido", disse a parlamentar.

O secretário de assuntos institucionais do PT do Mato Grosso e coordenador estadual da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Zelandes Santiago, defendeu que Serys não está sendo investigada pelo Senado. Segundo ele, cabe ao Ministério Público aprofundar as investigações. Ele acredita ainda que as denúncias não atrapalharão o desempenho da candidata no Mato Grosso.

Santiago disse que os esclarecimentos já foram feitos e que a senadora está disposta a esclarecer o caso perante a Justiça. Ele acredita que possa ter sido uma manobra da oposição. "Não tem nada que prove. A senadora já colocou todos os seus sigilos à disposição", finalizou o secretário petista.





Fonte: Terra

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