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Esportes
Domingo - 18 de Junho de 2006 às 09:05

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Uma boa atuação hoje a partir das 12h (de Mato Grosso), e Ronaldo conseguirá manter sua posição de titular no ataque da seleção brasileira. O desafio da vez para o atacante acontece na Allianz Arena, em Munique, diante da seleção da Austrália - líder do Grupo F no saldo de gols.

Uma vitória no jogo de hoje deixa os brasileiros com vaga praticamente garantida nas oitavas-de-final - o mesmo acontece com os australianos. A classificação antecipada para o vencedor desta partida só estará assegurada em caso de empate no outro jogo da chave, entre Japão e Croácia, às 9h de hoje em Nuremberg.

Hospedados em Munique desde a noite de sexta-feira, a seleção deixou a pacata Königstein após a realização do último treino na Arena Zagallo. Na movimentação, o técnico Carlos Alberto Parreira intensificou os trabalhos nas jogadas aéreas, apontadas como uma das principais deficiências da equipe - tanto na defesa quanto no ataque.

Ronaldo, centro das atenções da mídia, não participou do treinamento específico. Aproveitou um dos momentos de descanso e mostrou seu descontentamento com o que chama de "pressão extrema". Ao lado do assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, cutucou a imprensa presente dizendo que naquele ambiente "seria impossível permanecer".

Queira ou não, Ronaldo sabe que hoje terá sua atuação avaliada nos quatro cantos do mundo. Após desempenho pífio diante da Croácia, na partida de estréia, sua posição de titular vem sendo constantemente questionada. E está ameaçada perante o treinador.

Uma nova partida abaixo da crítica deverá levar Ronaldo a uma posição inédita desde o fim de sua primeira Copa, nos EUA, em 1994: o banco de reservas. O atacante soma quinze partidas consecutivas como titular desde o início da Copa de 98, na França. No período, Ronaldo marcou 12 dos 32 gols brasileiros - média de 0,8 por jogo.

Em campo, o Brasil terá hoje equipe completa. Parreira defende o entrosamento dos titulares como principal arma do time, mas pode ter problemas para defender sua convicção em caso de advertência ao volante Emerson. Pendurado, o titular pode desfalcar a equipe contra o Japão, na última rodada, em partida que pode valer classificação dependendo do placar de hoje.

A Austrália, do técnico holandês Guus Hiddink, acredita em vitória diante dos brasileiros. Boa parte desta convicção é atribuída à euforia australiana após o placar magro do Brasil diante da Croácia. Mas o treinador é realista. Avalia que a equipe deve tentar vencer, mas sem perder o foco no último duelo, diante da Croácia, na rodada final do Grupo F. Hiddink acha que esta é a grande chance australiana.

O treinador chegou a cogitar a possibilidade de poupar o meia Cahill e o atacante Aloisi. Reservas na primeira partida, eles marcaram os gols que deram a vitória diante do Japão. Ambos receberam cartão amarelo no jogo e poderiam, em caso de nova advertência amanhã, ficar de fora do último compromisso. O técnico, no entanto, decidiu escalar força máxima.

BRASIL Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Ronaldo e Adriano. Técnico: Carlos Alberto Parreira

AUSTRÁLIA Schwarzer; Emerton, Neill, Popovic e Chipperfield; Skoko, Culina, Cahill (Bresciano) e Kewell; Viduka e Aloisi (Wilkshire). Técnico: Guus Hiddink Local: Allianz Arena, em Munique Horário: 12h Juiz: Markus Merk (ALE)





Fonte: 24Horas News

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