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Esportes
Domingo - 18 de Junho de 2006 às 07:00

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O empate que os Estados Unidos conseguiram arrancar no último sábado ganhou destaque na imprensa local neste domingo. Os norte-americanos seguraram o placar de 1 a 1 na partida contra a Itália, mesmo com nove jogadores na partida mais violenta da Copa 2006.

Os jornais do país destacaram que o futebol dos Estados Unidos recuperou a dignidade depois da derrota por 3 a 0 na estréia, contra a República Checa, confirmando também o equilíbrio do Grupo E.

"Depois de sábado, quase qualquer coisa parece possível", estampou o The New York Times, abordando as chances dos norte-americanos na Copa.

"Em um clássico esforço de azarão, os Estados Unidos mantiveram suas esperanças vivas na Copa do Mundo, com uma redentora performance diante de uma tricampeã. Se os norte-americanos avançarem, poderão fazer o segundo o jogo da história em Mundiais contra o Brasil, hoje pentacampeão", prosseguiu, referindo-se ao cruzamento com o Grupo F e ao confronto com os brasileiros na Copa de 1994, no dia 4 de julho.

O USA Today preferiu falar sobre os destaques individuais da partida. "O goleiro Kasey Keller poderia ter sido o homem do jogo no empate dos Estados Unidos contra a Itália, mas um homem no meio-campo foi mais importante, o atacante Brian McBride", analisou a publicação, justamente sobre o jogador que saiu sagrando após a cotovelada que resultou na primeira expulsão da partida, deixando os italianos com dez.

"O empate foi um marco para a história do futebol nos Estados Unidos", ressaltou uma nota da agência Associated Press.

Enviado especial da Sports Illustrated, Grant Wahl analisou o jogo. "Antes da competição, o técnico Bruce Arena havia me dito que queria chegar a um ponto em que o terceiro jogo da primeira fase valesse alguma coisa para os norte-americanos. Bem, agora ele significa algo", lembrou.

"Os Estados Unidos fizeram uma partida de muito valor mesmo com apenas nove homens durante boa parte do segundo tempo, contra uma das principais equipes do mundo. De qualquer forma, nós recuperamos a dignidade depois do que aconteceu diante dos checos", continuou.

"Acho que é cedo falar em uma longa seqüência para os Estados Unidos. A seleção terá que fazer um ótimo jogo para superar Gana. É mais provável que os italianos venham a derrotar os checos", disse.

Wahl chamou atenção também para o equilíbrio do Grupo E. "Todas as quatro equipes irão jogar pela vitória. Não são todos os grupos onde as quatro seleções lutam pela classificação na última rodada da primeira fase. Talvez esta seja a razão para que o grupo seja tão fascinante. Todas as quatro equipes são muito boas", apontou.





Fonte: Terra

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