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Internacional
Domingo - 18 de Junho de 2006 às 03:20

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O candidato de esquerda à Presidência do México, Andrés Manuel López Obrador, líder nas pesquisas, relegou a futura política externa do país a um segundo plano e deixou claro que fará um Governo em que os interesses nacionais sobressairão.

A quinze dias das eleições, o candidato presidencial pela aliança "Pelo bem de todos", liderada pelo Partido da Revolução Democrática (PRD), fez no sábado à noite um último comício em Villahermosa, capital de seu estado natal, Tabasco, onde foi aclamado por milhares de simpatizantes.

"Primeiro o México, e depois o exterior", disse Obrador a seus seguidores, ao se referir a suas metas de Governo. O candidato já tinha dito em ocasiões anteriores que "a melhor política externa é uma boa política interna".

Obrador também disse que acabará com o "turismo político" do atual presidente, Vicente Fox, que viajou a 62 países em quase seis anos de Governo.

O candidato voltou a criticar algumas cláusulas do tratado de livre-comércio assinado com Estados Unidos e Canadá e afirmou que o México revisará a quem corresponde a possível liberalização do comércio de milho e feijões.

O candidato da coalizão de esquerda prometeu que se esta cláusula prejudicar os agricultores mexicanos ela não será aplicada. A cláusula entra em vigor em 2008.

O candidato da aliança "Pelo bem de todos", que encerrará sua campanha em 28 de junho com um grande ato na Cidade do México, deu detalhes sobre seu plano de austeridade fiscal, com o qual pretende economizar mais de cem um bilhão de pesos anuais.

Seu programa de economia prevê a redução dos salários dos altos funcionários, entre eles o do presidente, que receberá menos que a metade do salário atual. Obrador também promete reduzir a despesa com viagens e iniciar uma árdua luta contra a corrupção.





Fonte: EFE

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