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Meio Ambiente
Quinta - 15 de Junho de 2006 às 21:50

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As pessoas freqüentemente sentem-se divididas entre tirar vantagem daquilo que já conhecem e explorar novas opções, mas é a exploração que usa as regiões mais avançadas do cérebro, de acordo com estudo de pesquisadores do University College London (UCL), publicada na edição desta quinta-feira da revista Nature.

Ao analisar como o cérebro das pessoas funciona durante jogos de azar, a equipe dos cientistas Nathaniel Daw e John O´Doherty descobriu que experimentar o novo usa o córtex frontopolar, envolvido em atividades como planejamento, raciocínio e resolução de problemas, e do sulco intraparietal.

Já o apelo a caminhos conhecidos envolve áreas do cérebro ligadas a recompensa e prazer. Essa atividade cerebral parece refletir o fato de que testar novas opções exige o esforço de vencer o desejo por lucro garantido.

Daw, da Unidade de Neurociência Computacional da UCL, diz que "não importa se você é um corretor de ações, ou apostador escolhendo em que caça-níquel jogar ou um animal em busca de comida, o desejo de escolher a opção que parece mais lucrativa é sempre contrabalanceado pela vontade de perseguir o desconhecido que poderia funcionar melhor. Explorar é, freqüentemente, um ato crítico para a sobrevivência".

A equipe estudou o comportamento de 14 voluntários enquanto jogavam a dinheiro em caça-níqueis virtuais. Foram usados escaneamentos de ressonância magnértica para avaliar a atividade cerebral.

Para descobrir se os jogadores estavam se valendo de estratégias "exploratórias" ou "conservadoras", os pesquisadores compararam as decisões dos humanos com as de robôs "inteligentes", programados para aprender com a experiência na hora de tomar decisões.





Fonte: Agência Estado

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