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Agronegócios
Quarta - 14 de Junho de 2006 às 15:07

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De acordo com levantamentos do IBGE, neste ano foram plantados 150 hectares desta oleaginosa em diversas propriedades. Uma área bem pequena, considerando que o milho safrinha ocupa 70 mil ha.

O girassol foi cultivado na década de 90 em Dourados, atingindo mais de 200 hectares, mas o preço baixo e a falta de compradores levaram os produtores a abandonar o seu plantio nos anos seguintes. Agora, com a previsão de adição de óleo vegetal ao diesel a partir de 2008, o setor agrícola começa a se animar, de novo.

De acordo com um engenheiro agrônomo, o girassol foi plantado por pequenos e médios agricultores deste município, por sugestão de revendedores de insumos agrícolas a título experimental para avaliação do desempenho das cultivares. Além disso, a cultura está servindo de cobertura para áreas não plantadas com milho, trigo, sorgo ou aveia.

O Banco do Brasil financiou uma área de 30 hectares numa propriedade na BR-376 (Linha do Barreirão). Mas as outras são pequenos cultivos. O curioso é que nos assentamentos na região de Itahum não há registro de cultivo do girassol, embora o programa de biodiesel do Governo federal esteja focado na produção familiar da oleaginosa, que é pesquisada há vários anos pela Embrapa Agropecuária Oeste.

De acordo com a assistência técnica, a unidade da Bunge em Dourados tem comprado toda a oferta de girassol para a produção de óleo comestível. Por isso, os produtores vêem com relativo otimismo os futuros plantios com a perspectiva de aumento da demanda.

Inimigo

A cultura enfrenta, porém, um inimigo natural: os periquitos. Segundo os produtores, essas aves infestam as lavouras comendo as sementes – usadas pelas indústrias na ração, e causando perdas na produtividade. "Quem plantou dois ou três hectares, metade ficou com as caturritas", lembrou um técnico, que acompanha os plantios de girassol.





Fonte: Da Assessoria

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