Associativismo é o grande caminho para novas oportunidades
Dentro da necessidade de se criar novas alternativas para superar a crise econômica e buscar o desenvolvimento, o associativismo foi apresentado tanto nas palestras da manhã quanto nesta primeira da tarde, como sendo o grande caminho para novas oportunidades. Segundo Manuel Gomes, é uma saída para a crise atual. A Facmat possui hoje 64 associações, cerca de 10 mil empresas associadas e mais de 20 mil empresários. “É a forma de pequenos entrar em grandes atividades, unindo-se compartilhando”, destacou o palestrante.
Ele citou como exemplo, de resultados obtidos com as edições dos workshop já realizados, o caso do município de Campo Verde, onde um empresário depois de participar das palestras se encorajou e, com o auxílio de um financiamento pelo Fundo do Centro Oeste (FCO), vai investir na reciclagem de papel para montagem de bandeijas de ovos. “Podemos citar também a criação dos centros de excelência, além de Várzea Grande, serão inaugurados em Tangará da Serra e Cáceres”, afirmou Manuel Gomes.
Para o vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Paulo Fiúza, o workshop já era esperado em Sinop, que tem tradição na exportação de grãos, madeira, carne e couro. “Sinop tem uma grande empresa exportadora e é de grande relevância a realização deste evento aqui. Nos dá grande esperança para que possamos obter resultados imediatos”, ressaltou Fiúza.
Ele citou que este ano o setor madeireiro faturou R$ 200 milhões em exportação e Sinop representa 22% deste montante.
Para o agrônomo Thiago Carvalho, que acompanhou as palestras desde o início, o que mais chamou atenção foi a quantidade de oportunidades que Mato Grosso oferece. “Muitas vezes não conseguimos enxergar quantas oportunidades existe no nosso Estado, tem muita coisa a ser explorada, este evento provoca realmente um despertar”, comentou.
O professor Vitor Galesso foi o segundo palestrante do dia e falou sobre ‘Prática de Comércio Exterior’. Ele abordou de forma clara os caminhos para que as empresas possam exportar os produtos. Documentação, como vender com moeda estrangeira, dentre outros pontos.
Os organizadores do workshop destacaram ainda para o público da cidade que não vão voltar ao município para verificar se o que foi falado deu frutos, e chamou atenção nominalmente aos representantes da Associação Comercial, gestores públicos municipais e empresários de Sinop para a formação de lideranças. “Vocês têm que provocar os desdobramentos, formar um centro de excelência em comércio exterior e mobilizar a sociedade”, afirmou o economista Luiz Pagot.
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