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Internacional
Sábado - 03 de Junho de 2006 às 23:00

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Mandatários latino-americanos reunidos no sábado na República Dominicana deixaram aos potenciais investidores privados a decisão sobre onde construir uma refinaria para ajudar a região a se defender das caras importações de petróleo.

Os governantes descartaram a possibilidade de a escolha da localização da usina, cujo custo deve ser de 7 bilhões a 8 bilhões de dólares, gerar um conflito regional, como uma guerra de incentivos fiscais para atrair possíveis investidores.

"O importante é a decisão de construir a refinaria e que esta beneficie toda a região", disse o presidente do México, Vicente Fox.

A declaração, assinada pelos mandatários da América Central, México e Colômbia, também destaca um estudo técnico realizado por uma consultoria internacional, que recomendou que a refinaria seja construída nos portos de Quetzal, na Guatemala, ou de Armuelles, no Panamá.

A instalação, que teria capacidade de refinar 360.000 barris por dia (bpd) e uma termoelétrica associada, seria abastecida com 230.000 barris fornecidos pelo México, e o resto ficaria a cargo dos investidores.

As bases da seleção dos investidores seriam estabelecidas por uma empresa, a ser criada antes do fim de 2006.

A 2a. Cúpula sobre a Iniciativa Energética de Mesoamérica também decidiu promover um mercado de gás natural na América Central, cuja estratégia deve ser delineada por um estudo financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

A cúpula foi realizada na Casa de Campo, exclusivo centro turístico localizado em Romana, 86 quilômetros a oeste de Santo Domingo. Participaram do encontro os presidentes de Panamá, Guatemala, Honduras, El Salvador, México, Colômbia e República Dominicana, os vice-presidentes da Nicarágua e Costa Rica, e o primeiro-ministro de Belize.





Fonte: Terra

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