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Nacional
Quarta - 31 de Maio de 2006 às 09:46

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O julgamento de Suzane von Richthofen, ré confessa do assassinato dos pais em 2002, e dos irmãos Daniel e Christian Cravinhos, marcado para segunda-feira, será o

Decidido a dar ao julgamento o acesso que a população cobrava, o juiz do caso, Alberto Anderson Filho, autorizou que os meios de comunicação façam a captação de áudio e vídeo no plenário e transmitam em tempo real. "O júri é público. Se a pessoa pode sair de casa para ver no plenário, tudo bem que veja em casa", afirmou o juiz.

O site criado pelo Tribunal de Justiça para receber inscrições dos interessados em assistir o julgamento no plenário, de 150 lugares, entrou em colapso pouco depois de ir ao ar, na sexta-feira, porque recebeu cerca de 5 mil acessos em duas horas. "Isso (a abertura para a imprensa) evita também que se faça papel de bobo porque alguém poderia conseguir entrar com câmera oculta", disse Anderosn Filho.

A idéia de Anderson é que o julgamento seja transmitido, em tempo integral, pela TV Justiça, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse caso, a TV Cultura, emissora pública, captaria as imagens e as geraria para um satélite, onde a TV Justiça e as demais TVs poderiam pegar o sinal. A autorização para isso depende da presidente do STF, ministra Ellen Gracie.

O secretário de comunicação social do Supremo Tribunal Federal (STF), Delorgel Kaiser, confirmou que está em estudo a possibilidade de ser colocado à disposição das emissoras de televisão um sinal com as imagens do julgamento. A TV Justiça, informou Kaiser, não poderá transmitir o julgamento ao vivo. Isso porque sua programação é o resultado de uma parceria com 32 colaboradores, entre tribunais e entidades ligadas ao mundo jurídico, e uma transmissão ao vivo dessa natureza exigiria uma complicada negociação com todos os envolvidos.

A idéia do STF é, com a ajuda da Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura, gerar um sinal por satélite para as emissoras interessadas em levar o julgamento ao ar. A realização do estudo foi autorizada pela presidente do STF. Caso a ministra não concorde com a proposta, as emissoras interessadas em transmitir poderão colocar as câmeras no plenário, em esquema ainda a ser definido.

A defesa e a acusação aprovaram a decisão do juiz. "Isso garante a transparência do processo e a responsabilidade das outras cortes quando houver recurso", disse o promotor Roberto Tardelli. "Eu sou absolutamente favorável, até para que haja vigilância da sociedade. A imprensa tem que fiscalizar", afirmou o advogado de Suzane, Mário de Oliveira Filho.





Fonte: Terra

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