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Politica Brasil
Segunda - 29 de Maio de 2006 às 08:30

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A montagem das coligações regionais será um dos pontos centrais da primeira reunião do conselho político da campanha presidencial do tucano Geraldo Alckmin, que será realizada amanhã em Brasília. Dirigentes do PSDB e PFL reconhecem dificuldades para a formação de palanques consensuais em vários Estados, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Sergipe e Rio Grande do Norte.

Na avaliação dos líderes dos partidos, o fortalecimento das campanhas regionais é fundamental para que Alckmin consiga chegar ao segundo turno das eleições contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para isso, o conselho quer apressar as negociações com os candidatos regionais do PMDB para compor alianças nos Estados que ajudem a alavancar a candidatura de Alckmin. Como o presidente Lula também já está conversando com líderes do PMDB, os dois principais candidatos ao Palácio do Planalto passam a travar uma disputa direta pelo espólio do partido. O presidente do PT, deputado federal Ricardo Berzoini (SP), confirmou que seu partido "apressará" a realização de alianças. Nesta semana, fará outra reunião para saber onde intervirá para tentar convencer petistas a abrir espaços para aliados nacionais e estaduais.

Lula deve se reunir hoje com o presidente do PMDB em São Paulo, o ex-governador Orestes Quércia. Apesar do discurso de que crê em aliança com o PMDB, Lula sabe que a chance real é remota. O encontro com Quércia está mais relacionado a uma eventual aliança em São Paulo e à formação de um novo ministério caso Lula seja reeleito. Para o PT paulista, que lançou a candidatura do ex-líder do governo no Senado Aloizio Mercadante ao Palácio dos Bandeirantes, interessa que Quércia concorra a governador, o que, em tese, aumentaria a chance de segundo turno contra o candidato do PSDB no Estado, José Serra.

Além disso, líderes pefelistas e tucanos também estão de olho no PP e no PTB, para recompor a parceria que levou Fernando Henrique Cardoso ao Planalto em 1994 e facilitou sua reeleição em 1998. ¿Precisamos dar a Alckmin os palanques regionais mais fortes e isso inclui nomes do PMDB¿, disse o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), ao jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: Terra

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