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Nacional
Domingo - 21 de Maio de 2006 às 16:25

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Cinco pessoas foram detidas, entre elas três menores, acusados de participar de atentados a funcionários públicos do Paraná. J.F., 17 anos, conhecido como "Fuminho", J.R., 16, A.C.M, 16, Saulo Roberto Ramalho, 31, e Fernando Ferreira da Silva, 19, foram presos quando se preparavam para fugir para Londrina, região norte do Estado. Entre os crimes em que estariam envolvidos, estão a morte de um técnico da Justiça Federal em Curitiba, o assassinato do filho de um agente penitenciário, a tentativa de homicídio de um policial civil em Foz do Iguaçu e a tentativa de detonar uma granada em um módulo policial de Curitiba.

A quadrilha foi desmantelada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil do Paraná. Há quatro dias, outros sete integrantes do grupo foram presos.

"Eles queriam mostrar força para outros grupos, matando funcionários públicos, fazendo o atentado frustrado com a granada", afirmou o delegado-chefe do Cope, Marcus Vinícius Michelotto. Segundo ele, a quadrilha, além de ser responsável por dezenas de homicídios, sustentava suas ações através de roubos e do tráfico de drogas.

O grupo passou a ser investigado após o assassinato do estudante Miguel Baron Neto, 15 anos, filho de um agente penitenciário. Ele foi morto em oito de abril, na capital do Estado. Cinco dias depois, o técnico judiciário, Takeru Mauro Koarata, 44 anos, também foi assassinado.

"Suspeitamos que estas duas mortes tivessem sido cometidas pelo mesmo grupo e aprofundamos as investigações", disse Michelotto.

Há quatro dias, o Cope chegou à quadrilha comandada por Marilda da Silva, 38 anos, apontada como uma das líderes do tráfico de drogas na região de Santa Felicidade e por Cristian Miranda Gondin, 19 anos, foragido do Educandário São Francisco.

Os adolescentes foram encaminhados para a Delegacia do Adolescente. J.R. voltou para a ala de segurança máxima do educandário e os outros dois vão responder por formação de quadrilha e favorecimento pessoal. "Eles estavam ajudando um foragido da Justiça a escapar da polícia e por isso, vão responder por favorecimento pessoal", explicou o delegado.

Silva e Ramalho responderão por formação de quadrilha e favorecimento pessoal também e permanecem presos no Cope.





Fonte: Terra

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