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Nacional
Sábado - 20 de Maio de 2006 às 08:31

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Representantes da Igreja Católica e de entidades de defesa da cultura afro-brasileira negaram na tarde desta sexta-feira que o Padre José Pinto tenha se convertido ao candomblé. Ao contrário do que ele havia declarado, os religiosos esclareceram que ele se submeteu a um mero processo de purificação, disponível a qualquer pessoa que procure um terreiro.

Segundo o jornal A Tarde, o Padre Fideli Katsan, da Pastoral Afro, o antropólogo e iniciado no candomblé Vilson Caetano, a representante da Fundação Cultural Palmares Lindinalva Barbosa, o presidente da Associação de Cultura Afro-ameríndia Leonel Monteiro e o presidente da Associação Cultural da Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu), Raimundo Konmannanjy, concederam uma entrevista coletiva nesta tarde para tratar do caso.

A Mãe Guerreiro, responsável pelo terreiro Ilê Axé Omi-Nidê, esclareceu que o ritual pelo qual passou o padre não equivale à iniciação. Tratou-se, segundo ela, de uma purificação para "limpar" o espírito do padre.

Segundo Mãe Guerreiro, Padre Pinto deixou hoje o terreiro como chegou - por livre e espontânea vontade. Quanto à foto em que o padre aparece tendo sua cabeça raspada, alegadamente para dar início a sua conversão, Mãe Guerreio diz que foi o próprio José Pinto quem chamou um barbeiro ao terreiro.





Fonte: Terra

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