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Politica Brasil
Sexta - 19 de Maio de 2006 às 08:25
Por: Marcos Lemos

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O presidente do PPS, Percival Muniz, admitiu que se houver um entendimento nacional com o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) e mais o PFL, o PMDB e o PDT, este entendimento terá que ser repetido em Mato Grosso. “Eu defendo que os entendimentos respeitem a lei e o instituto da verticalização, portanto, coligados nacionalmente devemos coligar em Mato Grosso, a não ser que o PSDB de Mato Grosso não entenda assim”, disse ele, ao lado do coordenador geral da campanha de reeleição, Luiz Antônio Pagot, que não vê as coisas por este prisma e entende ser difícil, “quase impossível qualquer entendimento em Mato Grosso com o PSDB e com o PT”.

Percival Muniz disse não ver dificuldades em ter os tucanos no palanque do governador Blairo Maggi, até mesmo por causa da crise de identidade e de honestidade que o Brasil vive. “É um momento muito delicado para o País, e todo esforço no sentido de construir um projeto que retire a nação desta situação é válido e não pode ser deixado de lado por causa de picuinhas políticas”, sinalizou o presidente do PPS.

Por outro lado, Luiz Antônio Pagot lembra que o PPS em Mato Grosso pode até apoiar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República, mas em palanques separados em Mato Grosso. “As seqüelas das últimas eleições são recentes e ainda perduram”, explica ele, admitindo que se isso for levado à discussão terá que passar pelo crivo do PFL, PP, PDT, PTB, PSB e PV. “Estes partidos que nos apóiam hoje terão que ser ouvidos, mas acredito que o palanque vai ficar demasiadamente pesado”, ressaltou Pagot.

O presidente do PPS aposta no entendimento nacional e numa coligação entre o seu partido e a coligação dos tucanos com os pefelistas. “As conversações caminham neste sentido, agora é preciso esperar, até porque o PPS tem candidato próprio e admite abrir mão desta prerrogativa em busca de um entendimento nacional”, apontou Percival Muniz, garantindo que o presidente Roberto Freire é um homem consciente e tem capacidade para disputar as eleições, mas é necessário se pensar num projeto maior.





Fonte: Diário de Cuiabá

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