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Meio Ambiente
Quinta - 18 de Maio de 2006 às 22:20

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Os telefones celulares vêm em diversos formatos, cores e tamanhos, mas as adolescentes que os utilizam podem não ser muito diferentes das jovens que estavam aprendendo a usar o telefone fixo há mais de 40 anos.

Um estudo da Universidade de Alberta, publicado na edição de maio da revista Journal of Youth Studies, revelou que adolescentes entre 14 e 17 anos, mesmo quando atraídas pelas propagandas de telefones celulares da moda, identificaram-se com anúncios de telefone fixo publicados em edições da revista Seventeen de 1960. Esses anúncios dos telefones Bell mostram às jovens a utilidade de um telefone, incluindo ajudar os amigos com a lição de casa e falar sobre os namorados. Muitas das adolescentes entrevistadas se identificaram com esses anúncios e com a importância da amizade e da responsabilidade que mostravam, disse a pesquisadora Rachel Campbell, autora do estudo e doutoranda em sociologia na Universidade de Alberta, no Canadá.

Em contraste, o mundo cheio de liberdade apresentado em muitos dos anúncios de telefone celular de hoje em dia não era uma realidade aos olhos daquelas jovens. Elas viam suas oportunidades de "cair fora" como limitadas, particularmente quando comparadas às de seus amigos do sexo masculino.

O estudo também descobriu que a maioria das garotas com quem Campbell falou ganharam celulares dos pais para mantê-las seguras - uma segurança que, elas acreditam, é uma preocupação real. As jovens reconheceram a preocupação dos pais e enfatizaram que querm ser filhas boas e responsáveis.

Apesar disso, algumas delas admitiram que ocasionalmente fazem os pais perder tempo ao telefone, embromando na hora de dizer onde estão, ou não atendendo quando aparelho toca. Ainda assim, disse Campbell, "essas ações nunca saíram muito do que era esperado por seus pais. Elas levam o celular, e ligam para casa. Elas só querem criar um espaço para si mesmas. Com o celular muitas até disseram que se ´sentiam mais seguras´".





Fonte: Agência Estado

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