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Cidades/Geral
Quinta - 18 de Maio de 2006 às 09:15

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A conclusão do deputado Ciro Nogueira, corregedor da Câmara, depois de escutar oito depoimentos hoje (17), desde às 9 horas da manhã, é que "existe uma decisão de não ajudar a comissão".

"Não houve uma conclusão como esperávamos. Eles não quiseram colaborar", disse. Segundo ele, parlamentares devem começar a ser ouvidos na próxima quarta-feira (24). Foram requisitadas informações à Polícia Federal e ao Ministério da Saúde, para que sejam feitos cruzamentos de dados.

Nogueira descartou acareações, dizendo que as investigações serão suficientes. O deputado disse também que a lista com o nome de 16 parlamentares em poder da corregedoria ainda não é conclusiva.

A Corregedoria da Câmara dos Deputados ouviu hoje (17) oito pessoas envolvidas com a Planam, a empresa apontada como responsável pela fraude na compra de ambulâncias por meio de emendas no orçamento.

Foram ouvidos Darcy José Vedoin, sócio da empresa, os filhos do proprietário da Planam, Luiz Antonio Trevisan Vedoin e Alessandra Vedoin, a esposa do empresário, Cleia Trevisan; o sobrinho dela, Gustavo Trevisan Gomes, o empresário Ronildo Pereira Medeiros e o representante comercial da Planam, Alessandro Silva de Assis, além da ex-secretária do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino. O motorista ligado à empresa, Felipe Fernandez Freitas, identificado como a pessoa que levava os empresários ao Congresso, não será ouvido hoje.

O deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), integrante da comissão, disse que Luiz Antonio Vedoin, filho de Darci Vedoin, confirmou em depoimento que era o responsável pela Planam. Fazer os contatos com os deputados em Brasília caberia a Darci. Carimbão afirmou que a comissão de sindicância já recebeu da Polícia Federal todas as fichas dos depoimentos prestados em Cuiabá.

"Vamos pedir a quebra de sigilo da Planan para ver se realmente o que está escrito no papel se confirma na prática, nos depósitos e nos cheques sacados", disse o deputado. De acordo com ele, a lista de 16 parlamentares que serão investigados por envolvimento com o esquema pode aumentar. "Me parece que está caminhando para poderem ser consolidados os números iniciais de 16 ou mais alguma coisa."





Fonte: ABR

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