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Assessora acusa delegado da PF de MT por "vazar" lista de investigados
O delegado da Polícia Federal em Mato Grosso, Tardelli Boaventura, foi acusado pela funcionária do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino, pelo vazamento dos nomes de 81 parlamentares supostamente envolvidos com a compra superfaturada de ambulâncias. Foi durante depoimento prestado à Corregedoria da Câmara dos Deputados, em Brasília. Maria da Penha está presa em Cuiabá, onde funcionava o esquema de corrupção envolvendo deputados e liberação de verbas federais para aquisição de ambulância.
"O delegado disse para mim que não iria divulgar o meu depoimento. Ele divulgou o meu depoimento e tem umas coisas erradas. Não é possível. Tem que confiar na Justiça. Hoje, o que acontecer comigo, é de responsabilidade dele", disse ela. Maria da Penha chegou a corrigir parte dos nomes que foi divulgada pela imprensa. "Tem coisa na imprensa que eu não disse” – ela assinalou.
O corregedor-geral da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), disse que ela manteve em seu depoimento todas as denúncias feitas até agora. No entanto, na avaliação de Nogueira, o depoimento dela estaria prejudicado. É que Maria da Penha, de acordo com Nogueira, estaria em dúvida sobre o acordo da delação premiada. Maria da Penha é apontada como braço da máfia da ambulância dentro do Executivo.
Até aqui, os depoimentos foram considerados de pouca valia. Segundo Nogueira, Maria da Penha disse no depoimento que era responsável pelos projetos de compra de ambulâncias. Mas ela negou que conhecesse os deputados envolvidos no esquema. O deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL) foi enfático: "Fazer projeto é uma coisa. Ela tem de dizer se os deputados receberam propina. É isso que nos interessa saber".
Nogueira também minimizou o depoimento de Darci Vedoin, dono da Planam. "Não contribuiu em nada. Disse que era o filho dele quem controlava [o esquema]”. Luiz Antônio Trevisan Vedoin, filho de Darci, será o próximo a ser ouvido hoje. Todos eles foram presos pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga.
"O delegado disse para mim que não iria divulgar o meu depoimento. Ele divulgou o meu depoimento e tem umas coisas erradas. Não é possível. Tem que confiar na Justiça. Hoje, o que acontecer comigo, é de responsabilidade dele", disse ela. Maria da Penha chegou a corrigir parte dos nomes que foi divulgada pela imprensa. "Tem coisa na imprensa que eu não disse” – ela assinalou.
O corregedor-geral da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), disse que ela manteve em seu depoimento todas as denúncias feitas até agora. No entanto, na avaliação de Nogueira, o depoimento dela estaria prejudicado. É que Maria da Penha, de acordo com Nogueira, estaria em dúvida sobre o acordo da delação premiada. Maria da Penha é apontada como braço da máfia da ambulância dentro do Executivo.
Até aqui, os depoimentos foram considerados de pouca valia. Segundo Nogueira, Maria da Penha disse no depoimento que era responsável pelos projetos de compra de ambulâncias. Mas ela negou que conhecesse os deputados envolvidos no esquema. O deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL) foi enfático: "Fazer projeto é uma coisa. Ela tem de dizer se os deputados receberam propina. É isso que nos interessa saber".
Nogueira também minimizou o depoimento de Darci Vedoin, dono da Planam. "Não contribuiu em nada. Disse que era o filho dele quem controlava [o esquema]”. Luiz Antônio Trevisan Vedoin, filho de Darci, será o próximo a ser ouvido hoje. Todos eles foram presos pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/300452/visualizar/
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