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Politica Brasil
Terça - 16 de Maio de 2006 às 11:44
Por: Rubens de souza

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O PPS caminha para ter chapa pura nas eleições de outubro. Dificilmente o partido do governador Blairo Maggi vai contar com o apoio de siglas importantes e com grande densidade eleitoral no Estado como PFL, do ex-governador Jaime Campos e o PMDB do ex-governador Carlos Bezerra.

As conversações entre o PPS e os partidos que integraram a vencedora aliança “Mato Grosso mais Forte”, em 2002 estão paralisadas e há 45 dias do prazo final para que as composições políticas sejam consolidadas e para que todos os partidos tenham suas chapas para a Assembléia Legislativa, Câmara Federal, Senado e as majoritárias definidas, ninguém define como serão os acertos partidários.

O presidente do PPS, Percival Muniz durante sua participação no programa “Resumo do Dia”, do ex-prefeito de Cuiabá Roberto França, na TV Rondon, deu pistas de que seu partido vai caminhar sozinho e que não precisa se compor com ninguém para vencer o pleito de outubro. Percival foi enfático ao afirmar que ao contrário de 2002, quando Blairo Maggi precisou se unir a partidos fortes para vencer a eleição, em 2006 ele terá de se unir apenas com a população, o eleitor para garantir sua reeleição. “O que estará em jogo é um trabalho de quatro anos. Blairo vem sendo o melhor governador dos últimos tempos em Mato Grosso e, com certeza, vai se eleger no primeiro turno”, afirma numa clara demonstração de que a formação de uma aliança forte neste contesto é descartada.

As afirmações constantes de lideranças expressivas como Percival Muniz e a troca de farpas da tropa de choque de outros partidos, aliado ao problema da verticalização, mostram mesmo que a aliança formada em 2002 não terá a mesma força neste pleito. O PMDB, que não integrou a aliança de Maggi em 2002, mas que poderia ser um forte aliada namora o PT de Lula e pode ter até um candidato a vice na chapa presidencial. Já o PFL, uma das maiores forças políticas do Estado deve mesmo compor com o PSDB a nível nacional, saindo, portanto, de uma aliança com Maggi. O Mesmo ocorre com o PL, que está ao lado do PT e no Estado sempre apoio o PSDB.

Desta forma resta a Maggi, caso queira ter um espaço de tempo maior na TV para mostrar seu trabalho formar uma aliança com partidos menores como o PP, que apesar de afirmar apoio ao governador, não vem demonstrando tanto interesse em integrar a aliança e pode até apoiar um possível candidato do PSDB. O PTB, um partido pequeno no Estado e que tem espaço no governo do Estado é praticamente certo nesta composição, o que não deverá ocorrer com o PDT, que deverá ter candidatura própria a presidência da República.

As convenções serão realizadas entre os dias 10 a 30 de junho. Até lá, em a Copa do Mundo e aos jogos do Brasil, que vão tirar em muito a atenção em toda a movimentação política, os partidos terão de se decidir. Para Percival Muniz qualquer ajuda será bem vinda. Mas faz questão de esclarecer que o PPS não está preocupado com a formação desta aliança e que não irá atrás de nenhum partido. “Temos um time completo, formado com estrelas. Vamos fazer maioria na Assembléia Legislativa, na Câmara Federal e ganhar o governo do Estado no primeiro turno”, avalia, ao revelar que Iracy França, esposa de Roberto França deverá formar a chapa majoritária do partido como vice-governadora.

Percival defende ainda que a formação de uma chapa pura por parte do PPS é importante para desvincular o partido de políticos corruptos e que estão envolvidos sistematicamente em escândalos nacionais e que pertencem a outros partidos. “O eleitor sabe que o PPS e Maggi não compactua com a corrupção”, diz.





Fonte: 24Horas News

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