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Politica Brasil
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 12:45

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Apesar das inúmeras tentativas do grupo oposicionista do PMDB, até agora nenhum magistrado concedeu liminar para impedir a realização da convenção extraordinária do partido que acontece hoje em Brasília. O encontro irá decidir se o partido terá ou não candidato próprio ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro.

Os defensores da candidatura já ingressaram com sete ações na justiça para cancelar o encontro. E prometem continuar a batalha nos tribunais durante o dia. A intenção é colocar o encontro sub judice.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ligado ao ex-governador Anthony Garotinho, um dos pré-candidatos, afirmou que pretende ingressar logo mais com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para contestar a decisão da executiva nacional do partido sobre o quórum da convenção.

Ontem à noite, a executiva decidiu, por 12 votos a 2, que para derrubar a tese da candidatura própria basta que metade mais um dos convencionais presentes se manifestem dessa forma. Com isso, o número de votos será bem reduzido. Para que a convenção seja iniciada é necessário que 265 convencionais estejam presentes.

Os oposicionistas defendem que essa deliberação só pode ser tomada se 2/3 dos convencionais votarem contra a candidatura própria. O que significa 484 votos.

O grupo governista também já ingressou com ação na justiça, mas para manter a convenção. O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), conseguiu a garantia do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que a convenção de hoje pode ser realizada. Os governistas garantem ter maioria para derrubar no encontro a tese da candidatura própria.





Fonte: Folha Online

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