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Politica Brasil
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 08:40

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A senadora Serys Marly rebateu ontem as declarações do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, a respeito dos investimentos do governo federal na infra-estrutura rodoviária do Estado de Mato Grosso. A congressista reconheceu a importância da fiscalização do TCU no Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas (PETSE), conhecido como operação tapa-buracos, no entanto, afirmou que não é função do ministro avaliar se o governo federal investiu ou não em determinada região.

“Ele não é um ministro político. Não compete a ele tecer esse tipo de comentários”, disse ao comentar as declarações de Augusto Nardes a respeito da falta de planejamento do governo federal no momento de atender as necessidades de infra-estrutura dos estados da Federação.

Para o ministro, Mato Grosso está 20 anos atrasado em relação ao resto do Brasil e, apesar disso, o governo federal não priorizou os investimentos na infra-estrutura rodoviária do Estado.

“É possível sim que esteja atrasado, os outros governos não investiram nada”, avaliou, ao afirmar que o governo atual procurou tirar as diferenças de anos de atraso.

Serys citou vários investimentos feitos pelo governo Lula nas rodovias federais do Estado e comparou a situação atual das rodovias com as deixadas pelos governos anteriores e enumerou recursos que estão prestes a serem liberados para a execução de obras que vão beneficiar o Estado, entre os quais R$ 30 milhões para a BR 364 e R$ 20 milhões para a duplicação da Serra de São Vicente e R$ 40 milhões para a construção da terceira pista no trecho que vai do Trevo do Lagarto até Jangada.

Além disso, a senadora citou a liberação de R$ 50 milhões para a construção de 49 pontes no estado do Pará, que vão viabilizar o escoamento da produção pelo porto de Santarém. “Essa briga não é do Pará, essa briga é nossa. A economia no frete será de cerca de R$ 4 por saca se sairmos por Santarém”, disse. “Mas temos muitos políticos de alta estirpe que não querem porque os portos deles são os de Paranaguá e de Santos”, alfinetou Serys.





Fonte: Diário de Cuiabá

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