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Politica Brasil
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 07:49

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Doze presos na operação "Sanguessuga" prestaram depoimentos ontem, sendo quatro para a Polícia Federal e oito para a Comissão da Câmara Federal. Rodrigo Medeiros de Freitas, segundo seu advogado Otto Medeiros, confirmou que no período em que trabalhava na Planam "emprestou" sua conta para a empresa. Otto diz que na conta de Rodrigo eram depositados cerca de R$ 10 mil a R$ 20 mil por mês, valor que ele sacava e entregava para o dono da Planam, Darci Vedoin.

"Ele foi usado e consciente, porque emprestou a conta dele", ressaltou o advogado, afirmando que seu cliente não teve participação no esquema.

Entre os presos ouvidos pela PF estava o ex-assessor da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), José Wagner, que negou participação no esquema. Além dele, que prestou seu primeiro depoimento, também foram ouvidos pela primeira vez os irmãos Rogério Medeiros Freitas e Rodrigo Medeiros de Freitas, os últimos a se entregar.

Ontem a PF também ouviu Michael Amandio Braga, funcionário da Oxitec. Ele foi reinquirido como desdobramento da acareação feita entre o ex-deputado Carlos Rodrigues (Bispo Rodrigues) e Ricardo Waldman. Michael, fez saques que seriam destinados a pagamento. Seu advogado afirma que Michael era office boy.

Na Comissão da Câmara foram ouvidos oito presos, sendo que Francisco Machado Filho teria confirmado, segundo seu advogado, Leonardo Furtado, que ele tinha informações privilegiadas e repassou para a Planam. "Ele afirmou que uma vez repassou a senha do Ciafe para a empresa. Esta senha era para olhar onde estavam os recursos e, com isso, claro, procurar as prefeituras para entrarem no processo licitatório", relatou o advogado. (AF)





Fonte: A Gazeta

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