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Politica Brasil
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 07:29
Por: Marcia Raquel

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A expectativa em torno de uma aliança entre o PT e o PMDB em Mato Grosso é cada vez maior. A avaliação foi feita pela presidente do Diretório Estadual do PT, senadora Serys Marly. A dirigente ainda defendeu o nome do pré-candidato do PMDB ao governo e deputado estadual José Carlos do Pátio para a vaga ao Senado na chapa encabeçada por ela.

“Zé do Pátio é um excelente candidato ao Senado, apesar de sempre falar que se não sair ao governo será candidato à reeleição”, ponderou Serys. A senadora esteve com Zé do Pátio ontem em Brasília. “Nós estamos conversando bastante com o PMDB, não são conversas oficiais, mas são com [Carlos] Bezerra, com a deputada Teté, com o deputado, mas são conversas preliminares”, disse.

Na avaliação da senadora, PT e PMDB não poderão estar juntos somente se o PMDB lançar candidatura própria à Presidência da República. “Se a decisão de amanhã [hoje] for pela coligação, nós temos todas as chances de estarmos juntos aqui, se for por não coligar com ninguém também”, ponderou a congressista ao destacar o encontro nacional do PMDB que será realizado hoje para definir o rumo do partido nestas eleições.

Além do PMDB, a senadora destacou que aliança com o PCdoB já está definida e que as conversas com o PSB em nível nacional estão bem adiantadas. Já em nível estadual, existe um princípio de conversa entre PSB e PT.

Várias conversas já foram realizadas com o PL, mas por enquanto, segundo a senadora, não há definições com este partido. “Conversamos, mas ainda está indefinido, temos que ter paciência em função do quadro nacional”, afirmou Serys.

Quanto à possibilidade de uma candidatura do deputado federal Carlos Abicalil (PT) ao Senado, a senadora avaliou como possível em caso de chapa pura. “Se outros partidos não quiserem compor com a gente, eu acho que o Abicalil é um bom nome”, ponderou ao ressaltar, no entanto, que quem vai definir as candidaturas é a convenção partidária.

Conforme a senadora, no último encontro do partido foi definido que o PT terá candidatura própria ao governo do Estado, que o nome da senadora foi o escolhido para ir à convenção e que as vagas do Senado e de vice-governador serão abertas para as coligações.

CHOQUE PETISTA -- Conforme a senadora, o Partido dos Trabalhadores está se restabelecendo do choque que levou em função de todas as denúncias em desfavor da cúpula petista. Segundo ela, mesmo com a crise que tomou conta do partido, o número de filiados no Brasil aumentou em 100 mil, passando dos 800 mil para 900 mil.

“Toda crise tem seu lado ruim, mas também traz seus benefícios”, ponderou, ao frisar que o total de filiados que estão envolvidos na crise é bem inferior a 100.





Fonte: Diário de Cuiabá

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