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Politica Brasil
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 07:06
Por: Edivaldo de Sá

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Aproxima-se o fim do que podemos chamar de período pré-eleitoral e o quadro das eleições deste ano ainda não está definido. A nebulosidade no setor se arrastou com as recentes quedas de nomes considerados de peso e que outrora eram tidos como imbatíveis, é o caso do então “ senador” Pedro Henry, que após o escândalo do mensalão, seu nome volta a fazer parte das manchetes na imprensa nacional, agora como “sanguessuga”.

Ricarte de Freitas que comemorava a adesão ao “Blairismo” também foi flagrado “chupando sangue” das ambulâncias e seu nome figura como “suspeito” de participar de um dos maiores escândalos depois do mensalão brasileiro. Lino Rossi, até então ferrenho carrasco de “ladrõezinhos, roubadorezinhos (nem sei se existe essa palavra) e outros zinhos da vida” também é suspeito de participar da máfia das ambulâncias. Wellington Fagundes, que estava todo saltitante com a possibilidade de concretizar seu sonho de chegar ao Senado Federal, viu seu nome ocupar as páginas dos jornais, os programas de televisão e a midia em geral.

Aliás, já tem gente dizendo que paira um certo mal em torno de Blairo Maggi, nos últimos meses, quem anunciou se aproximar dele, caiu em desgraça e teve as pretensões adiadas. Ah! Até Antero de Paes de Barros, teve seu nome envolvido em operações com o ex-capo do jogo do bicho estadual.

Mas, com os últimos acontecimentos, as nuvens voltaram a dificultar a visibilidade do futuro destas eleições. Por enquanto, Blairo Maggi com uma reeleição quase definida, e adversários pouco preparados eleitoralmente falando, para ameaçar seu favoritismo. Serys Marly e Antero Paes de Barros, este se resolver disputar o governo com o PFL, não reúnem de momento, condições de ameaçar o desenho esboçado.

A nuvem está mais forte, quando o caso é o senado federal, não há definição cristalizada, apenas Jaime Campos que continua trabalhando nos bastidores para ter seu nome referendado nas urnas, aliás, nome melhor para a disputa, depois de Antero de Barros, que faz um ótimo desempenho legislativo em Brasília. Agora não dá para engolir Eraí Maggi, já é de bom tamanho ter o seu primo no governo, não vamos familiarizar o poder, como alguns políticos desejam.

Nenhum cientista político imaginaria que a política estadual chegaria a esse patamar, nomes e mais nomes envolvidos em algum tipo de escândalo, e ninguém preparado para substituí-los.

A nuvem negra está perto de se dissipar, o período para que os partidos decidam seu caminho está se aproximando. Aberto a porteira, touro na arena, quem não se segurar, fica no chão.





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