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Politica Brasil
Sexta - 12 de Maio de 2006 às 10:59

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Já vai para quase um mês a justa mobilização de um setor que produz e emprega milhares de trabalhadores bem como é responsável pelo superávit da balança comercial do país.

A política econômica distorcida do Governo Federal, regulada pela mesa do Banco Central, com juros e impostos elevados sobre o setor produtivo e os trabalhadores, e ainda o baixo nível de investimento em infra-estrutura, só poderia resultar nos prejuízos e no caos que estamos presenciando em Mato Grosso, o maior produtor de grãos do Brasil.

Neste momento ainda não é possível calcular as centenas de milhões reais de prejuízos econômico-financeiros decorrentes desta justa mobilização.Mas na área social o rombo já pode ser estimado, conforme disse o governador Blairo Maggi, da ordem de 100 mil desempregados, tanto no setor privado como na área pública.

Enquanto este desastre está acontecendo, de profunda repercussão nas safras seguintes, o presidente da República voa no “AeroLula” para a Argentina tomar bênçãos de Hugo Chaves, da Venezuela e apoiar Evo Morales, da Bolívia, no processo de expropriação da Petrobrás.

A interrupção dos investimentos da maior estatal brasileira ou a elevação dos preços do gás boliviano, vai significar prejuízos incalculáveis para a cadeia produtiva do gás no Brasil com a conseqüência de desempregar milhares de trabalhadores brasileiros. Esse radicalismo de esquerda na política externa, que deverá continuar sendo cantado pelo presidente em Viena na Austria, contrasta com o radicalismo de direita praticado na política interna ao pagar 15 bilhões de dólares adiantados ao FMI e abandonar sem apoio a agricultura brasileira.

A ausência de verba para a aftosa, de investimentos no sistema viário e da política e a distorcida do câmbio, com os juros altos, só vem favorecendo o capitalismo especulativo internacional. “TÔ NEM AÍ!” é o que se pode depreender de um presidente deslumbrado sem consciência da gravidade social e econômica para Mato Grosso, seus municípios e os produtores rurais.

Se não acontecer uma decisão favorável em relação ao que esta sendo reivindicado para estancar a crise, que já está provocando desabastecimento nas cidades, os produtores não vão paralisar o movimento, e o próximo bloqueio não será mais nas rodovias, mas na entrada do presidente no Palácio do Planalto em Brasília.





Fonte: Da Assessoria

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