Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 12 de Maio de 2006 às 01:23

    Imprimir


A Associação Mato-grossense dos Municípios recebeu esta semana manifestações de solidariedade por parte dos prefeitos e da Assembléia Legislativa do Estado, que aprovou em plenário Moção de Apoio a entidade. A AMM, em função do trabalho que desenvolve em Brasília, atendendo aos prefeitos, teve seu nome citado na “Operação Sanguessuga”, sendo que o funcionário Wagner dos Santos, coordenador do Escritório de Representação em Brasília, teve decretada prisão temporária por suspeita de envolvimento com o caso. A ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino, em depoimento a Polícia Federal, inocentou José Wagner dos Santos e os assessores dos parlamentares.

Ela revelou que Wagner não tinha influência nenhuma no caso referente à compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares para os municípios. Penha ressaltou, ainda, que Wagner tinha poucos meses de atuação na capital federal e assegurou que as chances de influência de Wagner era de "zero por cento" no caso.

Conforme o advogado de defesa, Ulisses Rabaneda, a suspeita de participação de José Wagner na Operação Sanguessuga é um equívoco, já que todos os processos relativos a compras de ambulância são de 2001 a 2004, sendo que Wagner assumiu o escritório somente em março de 2005, após a eleição do presidente da AMM. Já em 2005 não houve liberação de recursos para compra de ambulâncias e Uti’s móveis pelo Governo Federal.

Wagner negou qualquer envolvimento no esquema e disse que jamais pediu favorecimento em licitação para qualquer empresa, destacando que seu trabalho se limita a assessorar os prefeitos nas audiências nos ministérios e com parlamentares de Mato Grosso para discutir projetos de interesse dos municípios. Como forma de provar sua inocência, Wagner colocou à disposição da Polícia Federal e da Justiça o seu sigilo bancário, fiscal e patrimonial.

O presidente da AMM, José Aparecido dos Santos, tão logo tomou conhecimento do problema, recomendou a Wagner que se apresentasse a Polícia Federal e decidiu por seu afastamento da entidade, até que os fatos sejam esclarecidos. Cidinho frisou que a “AMM jamais deu suporte nem intermediou negociações de qualquer natureza, principalmente envolvendo vendas de ambulâncias e equipamentos hospitalares”, salientou.

Cidinho esclareceu, também, que Noriaque Magalhães, que vem sendo citado pela Polícia Federal e pela imprensa como funcionário da entidade, não faz parte do quadro funcional da AMM. O presidente da AMM explicou que durante o período da investigação (2001 a 2004), a AMM ainda não tinha escritório instalado em Brasília. Portanto, não condiz com a data das investigações e nem com o período de atuação de José Wagner à frente do escritório.





Fonte: Da Assessoria

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/301620/visualizar/