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Meio Ambiente
Quinta - 11 de Maio de 2006 às 17:15
Por: Valeria Cristina

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Em dois ou três anos o Brasil já estará trabalhando com células-tronco adultas no tratamento de animais. A previsão é da médica veterinária Débora Olsson, doutoranda do Laboratório de Cirurgia Experimental da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Apesar de considerar que o Brasil esteja atrasado nessa área, ela destaca que existem grupos de pesquisa já estruturados na área. O assunto foi tema de uma das palestras do XXXIII Conbravet nesta quinta (11.05).

Olsson afirma que as pesquisas na veterinária estão atrasadas por absoluta falta de recursos. O trabalho exige equipamentos caros. Mas mesmo assim é considerado grande o número de profissionais que trabalham na área. Ela destacou que a medicina veterinária está envolvida nas pesquisas de células tronco desde o início, pois tudo que é utilizado para os humanos primeiro foi estudado em animais.

Na palestra, a médica veterinária abordou a maioria das questões envolvendo células-tronco como, por exemplo, definição, uso adequado, polêmicas sobre o tema e métodos de aquisição. “Ainda há muito mistério em torno das células tronco. Sabe-se que elas têm grande potencial pela plasticidade. Elas são retiradas de um órgão, colocadas em outro e assumem funções que não eram suas originariamente. Essa capacidade impressionante precisa ser muito estudada”, pondera.

Por enquanto, a medicina veterinária só trabalha com células tronco de forma experimental. A liberação do uso comercial só ocorre após pesquisas embasadas. Na medicina humana se destaca o uso de células-tronco no tratamento de leucemia.





Fonte: Da Assessoria

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