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Politica Brasil
Quinta - 11 de Maio de 2006 às 07:18

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Os irmãos Rogério Henrique Medeiros de Freitas e Rodrigo Medeiros de Freitas se apresentaram ontem no final da tarde na Polícia Federal. Rogério e Rodrigo estavam com a prisão temporária decretada pela Operação Sanguessuga.

Segundo a Polícia Federal, Rodrigo é funcionário da Planam em Brasília (DF) e atuava no contato direto com parlamentares e seus assessores. Sua outra função, de acordo com o inquérito, era a elaboração de projetos para a empresa.

Já Rogério era sócio-administrador de duas empresas controladas pelo esquema (Romed e Medical Center) e atuava no Estado do Rio de Janeiro. Em seu pedido de prisão, o delegado Tardelli Boaventura resumiu sua participação no esquema como uma espécie de peregrino, que após a assinatura dos convênios ou liberação de verbas destinadas aos programas da área de saúde, fazia contato com prefeitos.

Depois de uma semana do primeiro dia da Operação Sanguessuga sobe para 48 o número de presos por envolvimento no esquema. Duas pessoas já foram soltas e quatro continuam foragidas.

O advogado de defesa dos irmãos Rogério e Rodrigo, Otto Medeiros de Azevedo, informou que entrará com o pedido de suspensão da prisão temporária para os dois ainda hoje.

Otto Medeiros também é advogado do tio de Rogério e Rodrigo, Ronildo Pereira Medeiros, outro funcionário da Frontal. Todos tiveram o pedido de relaxamento de prisão negado pela Justiça ontem. O advogado disse que agora aguardará o vencimento da prisão temporária no sábado para decidir o que fazer.

O mesmo argumento é o do advogado de defesa do ex-deputado Ronivon Santiago, Edmar Júnior. Segundo o advogado, o ex-deputado pretende colaborar com a Justiça e somente após o sábado, quando vence a prorrogação da prisão temporária é que os advogados decidirão qual será a linha de defesa. “Ele não consegue entender por que está preso”, disse o advogado.

Até meados da noite de ontem também não havia saído qualquer decisão do ministro Gilmar Mendes sobre a reclamação feita pela defesa de Darci José Vedoin (dono da Planam) no Supremo Tribunal Federal e para os pedidos de habeas corpus de Darci e outros membros da família que estão presos. O ministro Gilmar Mendes é o relator da reclamação, que está no STJ desde dezembro de 2005.





Fonte: Diário de Cuiabá

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