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Politica Brasil
Quinta - 11 de Maio de 2006 às 05:38

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A deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB-MT) protocolou na Procuradoria Geral da República um ofício solicitando ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Barros, imediatas providências no sentido de elucidar o caso das ambulâncias superfaturadas, mediante os sérios prejuízos causados aos deputados e deputadas que “tiveram seus nomes indevidamente incluídos na indigitada lista, permanecendo expostos à desconfiança e à maledicência”. Thelma também colocou voluntariamente à disposição da Procuradoria Geral a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Em nota, Thelma de Oliveira, nos quase quatro anos de mandato, nunca destinou emendas para aquisição de ambulâncias. Como deputada da oposição, foi contemplada com apenas três emendas na saúde, duas para construção de unidades de saúde, uma da Funasa, para abastecimento de água.

A divulgação de uma lista de deputados considerados envolvidos antes de confirmar as informações ou fazer uma investigação consistente, provocou muita revolta entre os parlamentares. A deputada protestou em plenário e deverá mover processo para reparar os danos morais a que foi submetida, tendo sua foto amplamente estampada nos jornais como fazendo parte do esquema. Thelma exigiu a apuração imediata, a punição dos responsáveis e a ampla divulgação do não envolvimento dos deputados que foram citados na lista sem ter participado desse esquema vergonhoso. “Fui submetida a julgamento sem direito a defesa. Vou buscar todos os recursos disponíveis para defender minha honra”, disse a deputada, acrescentando que a divulgação irresponsável de um processo cujas investigações não haviam sido concluídas, foi uma estratégia do governo para desviar a atenção das recentes denúncias de corrupção envolvendo o PT e o governo Lula.

A ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino, presa pela Polícia Federal na “Operação Sanguessuga”, em seu depoimento, se utilizando do mecanismo delação premiada, não apenas revelou os nomes dos 170 deputados supostamente envolvidos no esquema, como confirmou que as deputadas Thelma de Oliveira (PSDB-MT) e Denise Frossard (PSB-RJ) nunca participaram das operações, apesar de fazerem parte de uma lista encaminhada para imprensa pelo delegado responsável pelo caso.





Fonte: 24Horas News

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