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Politica Brasil
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 20:10

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A assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino entregou hoje para a Polícia Federal e Ministério Público Federal um CD-ROM contendo os nomes de todos os parlamentares que apresentaram emendas ao Orçamento para realizar a compra superfaturada de ambulâncias. A informação foi dada por seu advogado, Eduardo Mahon.

Segundo Mahon, o CD contém também o número de ambulâncias e ônibus comprados por esse esquema, as prefeituras que receberam esses veículos, o autor da emenda parlamentar e o responsável pela entrega dos equipamentos superfaturados.

Em depoimento para a Polícia Federal, Maria da Penha indicou em uma lista o nome de 170 parlamentares que supostamente teriam recebido propina para apresentar emendas ao Orçamento.

A assessora foi presa na semana passada pela Polícia Federal durante a "Operação Sanguessuga", que resultou na prisão de 47 pessoas --sete estão foragidos. Os presos são acusados de fornecer ambulâncias e ônibus a preços superfaturados para diversas prefeituras. O esquema, que teria movimentado R$ 110 milhões, seria sustentado por emendas ao Orçamento.

A PF não divulgou os nomes apresentados pela assessora da Saúde. Conforme a PF, o esquema de fraude funcionava com a empresa Planam, de Mato Grosso, elaborando projetos para fornecimento de ambulâncias a prefeituras.

A assessora disse para a PF, segundo seu advogado, que o dinheiro da propina chegava ao Congresso dentro de malas, nos bolsos e até em cuecas e meias de motoristas e funcionários da Planam.

Maria da Penha foi funcionária da Planam de 2003 a março de 2005. Em seu primeiro depoimento à PF no dia 4, Maria da Penha afirmou que foi convidada a trabalhar no ministério por Saraiva Felipe, sem interferência da Planam. Saraiva saiu da pasta, que foi assumida por Agenor Álvares.





Fonte: O Documento

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