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Politica Brasil
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 09:35

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O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, decidiu em longa reunião com a cúpula de seu partido e com deputados do PFL que chegou a hora de ampliar a coordenação de campanha, investir em estrutura e adotar um discurso mais agressivo em relação ao governo Lula.

Alckmin ouviu dos pefelistas que deveria retomar o discurso do "banho de ética" e falar mais do mensalão nas visitas ao Nordeste, aproveitando as polêmicas declarações do ex-petista Silvio Pereira.

A avaliação é que é preciso ampliar a equipe de coordenação, o que deve culminar na inclusão de deputados e prefeitos para facilitar a "regionalização" do discurso.

A "nova logística" será acompanhada da inclusão de temas locais nas falas de Alckmin. Para isso, passará a receber informes antes das viagens.

Outro tema foi a locomoção de Alckmin, de forma que não infrinja a legislação eleitoral. Continuará usando vôos de carreira e pegando carona no jatinho do presidente do partido, Tasso Jereissati. Também foi discutida a realização de eventos "de adesão" para arrecadar fundos.

Segundo os participantes, Alckmin disse que "esta é uma eleição casada", cobrando maior engajamento das bancadas na Câmara para abrir palanques no interior de seus Estados.

Depois, se comprometeu a entrar mais na "pauta do dia" e elevar o tom nas críticas ao governo. Escolheu a crise da Bolívia para usar a tática: "Continuamos com uma postura dúbia e submissa do governo Lula, que agora corre o risco de sofrer com a expropriação das terras na Bolívia", disse, espontaneamente, a jornalistas.

Paralelamente ao encontro, Alckmin tentou outra articulação, visando se fortalecer em São Paulo.

Temeroso pela queda nas pesquisas no Estado, Alckmin tentará se aproximar de José Serra, pré-candidato ao governo paulista.

À noite, Alckmin visitou o novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, para falar de sua preocupação em não infringir a legislação antes das convenções.





Fonte: Folha Online

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