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Politica Brasil
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 07:49

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A ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino, afirmou que os senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Jonas Pinheiro (PFL) e os deputados federais por Mato Grosso Tetê Bezerra (PMDB), Celcita Pinheiro (PFL) e Thelma de Oliveira (PSDB), eram "impermeáveis aos pedidos" da Planam. O advogado Eduardo Mahon, no entanto, garante que ela afirmou que "dois ou três" deputados do Estado eram "nomes fortes" no esquema, sem revelar quais.

Maria da Penha também "inocentou" o assessor da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), José Wagner dos Santos, irmão do presidente da entidade, que se entregou à PF no último domingo. Segundo Eduardo Mahon, Penha afirmou que Wagner "é um moleque que não sabe absolutamente nada deste caso". "Se houver alguma ligação do Wagner, ele queria vender o que não tinha", acrescentou o advogado.

Eduardo ainda garantiu que sobre os parlamentares petistas do Estado, a senadora Serys Marli e o deputado Carlos Abicalil, não houve questionamentos. Também seria inacessível à Planam, segundo Penha, o Senado, confirmando apenas o envolvimento do senador Ney Suassuna (PMDB-PB).

Penha disse à PF que alguns parlamentares chegaram a visitar a Planam em Mato Grosso. Segundo o advogado, logo no início do depoimento foi entregue à sua cliente uma lista com os nomes de todos os parlamentares. Ela, com uma caneta marca texto, teria assinalado todos que participaram do esquema. (AF)




Fonte: A Gazeta

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