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Promotor eleitoral aponta diversas irregularidades na campanha de ambos em relação a doações, cessão de veículos,assinatura de recibos, etc.
MP pede cassação de Pinheiro e Haroldo
Julio Pinheiro e Haroldo da Açofer foram diplomados no dia 19 de dezembro, entretanto o Ministério Público está question
Após constatar várias irregularidades na prestação de contas, o promotor eleitoral João Augusto Veras Gadelha pede a cassação dos diplomas dos vereadores Júlio Pinheiro (PTB) e Haroldo Kuzai (PMDB), o “Haroldo da Açofer”. Na representação por gastos e captação ilícita de recursos de campanha, Gadelha enumera uma série de irregularidades cometidas pelos parlamentares. Cabe ao magistrado da 54ª Zona Eleitoral determinar ou não a cassação.
Entre as irregularidades cometidas por Júlio Pinheiro, que foi presidente da Câmara de Cuiabá no mandato passado, estão as não apresentações do canhoto de um recibo eleitoral; dos termos de cessão de veículos constantes do relatório de receitas estimadas; das cópias dos documentos dos veículos cedidos, o que impediu que fosse conferido se os mesmos compõem o patrimônio dos respectivos doadores; além da divergência entre os dados dos fornecedores constantes da prestação de contas e as informações constantes da base de dados da Receita Federal do Brasil.
“Ressai que as irregularidades apresentadas na prestação de contas do representado não se tratam de mero erro formal, mas de vício que demonstra a captação ilícita de recursos para fins eleitorais”, destacou o promotor no documento.
Com Haroldo da Açofer, que teve a prestação de contas reprovada pela Justiça Eleitoral, a situação foi pior. O promotor enumerou muito mais irregularidades, como a apresentação de 49 recibos eleitorais sem a assinatura dos respectivos doadores e o fato do próprio Haroldo ter assinado 16 recibos eleitorais “sendo que as doações neles retratadas não foram efetuadas” pelo então candidato.
Outros pontos apresentados pelo promotor também chamam a atenção, entre eles os termos de cessão dos veículos pertencentes à empresa Açofer terem sido assinados pelo “doador voluntário de serviços” Assabio de Oliveira Alves, discrepância na atribuição de valores referentes às doações estimáveis de serviços e “divergência significativa” de valores informados entre a prestação de contas em exame (retificadora) e a prestação imediatamente anterior (final).
“Foram detectadas divergências entre os dados de doador constantes da prestação de contas e as informações da Receita Federal, com relação a 11 doadores”, informou Gadelha.
Como o Diário já havia divulgado, Haroldo Kuzai foi o vereador que mais gastou e também o que mais arrecadou durante a campanha eleitoral em Cuiabá. Ele teve 4.010 votos e desembolsou R$ 397,3 mil.
Segundo foi mostrado em sua prestação de contas, Haroldo da Açofer teve a maior parte dos seus gastos destinada ao pagamento de trabalhadores.
Dos R$ 422 mil que arrecadou, mais de R$ 300 mil foram doados pela empresa Açofer e R$ 110 mil, pela empresa Aço Pronto Serviços e Comércios Ltda.
Entre as irregularidades cometidas por Júlio Pinheiro, que foi presidente da Câmara de Cuiabá no mandato passado, estão as não apresentações do canhoto de um recibo eleitoral; dos termos de cessão de veículos constantes do relatório de receitas estimadas; das cópias dos documentos dos veículos cedidos, o que impediu que fosse conferido se os mesmos compõem o patrimônio dos respectivos doadores; além da divergência entre os dados dos fornecedores constantes da prestação de contas e as informações constantes da base de dados da Receita Federal do Brasil.
“Ressai que as irregularidades apresentadas na prestação de contas do representado não se tratam de mero erro formal, mas de vício que demonstra a captação ilícita de recursos para fins eleitorais”, destacou o promotor no documento.
Com Haroldo da Açofer, que teve a prestação de contas reprovada pela Justiça Eleitoral, a situação foi pior. O promotor enumerou muito mais irregularidades, como a apresentação de 49 recibos eleitorais sem a assinatura dos respectivos doadores e o fato do próprio Haroldo ter assinado 16 recibos eleitorais “sendo que as doações neles retratadas não foram efetuadas” pelo então candidato.
Outros pontos apresentados pelo promotor também chamam a atenção, entre eles os termos de cessão dos veículos pertencentes à empresa Açofer terem sido assinados pelo “doador voluntário de serviços” Assabio de Oliveira Alves, discrepância na atribuição de valores referentes às doações estimáveis de serviços e “divergência significativa” de valores informados entre a prestação de contas em exame (retificadora) e a prestação imediatamente anterior (final).
“Foram detectadas divergências entre os dados de doador constantes da prestação de contas e as informações da Receita Federal, com relação a 11 doadores”, informou Gadelha.
Como o Diário já havia divulgado, Haroldo Kuzai foi o vereador que mais gastou e também o que mais arrecadou durante a campanha eleitoral em Cuiabá. Ele teve 4.010 votos e desembolsou R$ 397,3 mil.
Segundo foi mostrado em sua prestação de contas, Haroldo da Açofer teve a maior parte dos seus gastos destinada ao pagamento de trabalhadores.
Dos R$ 422 mil que arrecadou, mais de R$ 300 mil foram doados pela empresa Açofer e R$ 110 mil, pela empresa Aço Pronto Serviços e Comércios Ltda.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/30216/visualizar/
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