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Politica Brasil
Terça - 09 de Maio de 2006 às 09:05
Por: Marcia Raquel

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A advogado mato-grossense Renato Gomes Nery, que pleiteia o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na vaga da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), montou guarda em Brasília desde o último domingo (07). Amanhã, às 18h, os ministros do STJ se reúnem para eleger os três advogados que concorrerão à vaga. A lista tríplice será encaminhada para apreciação e nomeação do presidente da República.

Os três advogados a serem eleitos pelos ministros do STJ sairão de uma lista sêxtupla entregue pelo presidente nacional da OAB, Roberto Busato, ao presidente do STJ, ministro Barros Monteiro. Além de Nery, concorrem à vaga os advogados Roberto Gonçalves de Freitas Filho, do Piauí, Maria Thereza Rocha de Assis Moura, de São Paulo, Paulo de Moraes Penalva Santos, do Rio de Janeiro, Rogério Neves Baptista, de Pernambuco, e Helio Luiz de Cáceres Peres Miranda, de Tocantins.

Esta é a primeira vez que um mato-grossense integra a lista sêxtupla. Diante da expectativa, Renato Nery seguiu para Brasília no domingo e aproveitou para revisitar os ministros do STJ em busca de votos. Segundo ele, os momentos que antecedem a eleição devem ser acompanhados de perto pelos que almejam o cargo.

O advogado afirmou que talvez fizesse uma nova visita ao Congresso Nacional hoje para conversar com a bancada federal mato-grossense, no entanto a prioridade é às pessoas que possam lhe ajudar com votos. “Eu continuo pedindo voto”, disse.

Segundo Renato Nery, a expectativa em torno de seu nome é boa. “Segundo os meus amigos, tenho todas as chances, mas eleição é eleição, vamos esperar abrir as urnas”, ponderou.

A escolha da lista tríplice se dá em sessão pública, mas em votação secreta. Para figurar na lista, o candidato deve somar 17 dos 33 votos do pleno.

De acordo com informações do STJ, a eleição para ministro do STJ referente às vagas destinadas à OAB e ao Ministério Público são feitas de forma semelhante, baseando-se no que dispõe o artigo 94 da Constituição Federal.





Fonte: Diário de Cuiabá

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