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Internacional
Domingo - 07 de Maio de 2006 às 17:00

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A menos de 24 horas do início das votações para a escolha do próximo presidente da República na Itália, representantes das duas grandes coalizões parlamentares se reuniram hoje na sede do Governo para uma aproximação, mas saíram sem dar declarações.

A imprensa local disse que a reunião tinha como objetivos analisar a situação e saber se a coalizão de centro-esquerda União insistirá na candidatura de Massimo D''Alema ou se estará aberta a outros nomes.

Por sua vez, a coalizão de centro-direita Casa das Liberdades (CDL) pretendia conhecer a posição da União sobre outros nomes, como os do presidente do Senado, Franco Marini, do ex-primeiro-ministro Giuliano Amato e do ex-comissário europeu Mario Monti.

Após o encontro, os representantes da União se reuniram com seu líder, Romano Prodi, e com D''Alema, com que já haviam conversado antes de irem para a sede do Governo.

Esta manhã, os principais expoentes da CDL decidiram se opor à candidatura de D''Alema, presidente dos Democráticos de Esquerda (DS). O líder dos conservadores Silvio Berlusconi também se posicionou contra nomes como o de Damato.

"São nomes que têm o coração à esquerda e nós queremos alguém que tenha o coração à direita", disse Berlusconi, que alertou a União quanto à tentação de ocupar todos os cargos institucionais após a vitória nas eleições gerais de abril.

Berlusconi reforçou que a CDL apóia a candidatura do subsecretário da Presidência do Governo, Gianni Letta, braço direito do primeiro-ministro interino. Mas a federalista Liga Norte antecipou que votará em seu líder, Umberto Bossi.

As votações para a escolha do novo presidente que substituirá Carlo Azeglio Ciampi devem se prolongar por vários dias.

Participarão 615 deputados, 322 senadores - sendo sete vitalícios - e 58 representantes regionais.

A Constituição italiana prevê que, nas três primeiras votações, será necessária uma maioria de dois terços (647 votos) dos membros da Assembléia. A partir da quarta, basta a maioria absoluta (506 sufrágios).





Fonte: EFE

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