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Politica Brasil
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 09:36
Por: Cida Fontes

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O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, fechou ontem o apoio do PFL da Bahia, removendo um dos principais entraves à formalização da aliança nacional com o partido. Ele desembarcou secretamente em Brasília para um rápido café da manhã com o governador Paulo Souto e confirmou sua primeira visita à Bahia nos dias 12 e 13 de maio. Mas a presença de Alckmin no palanque do PFL teve um preço: o racha do PSDB baiano.

"Não estarei com o PFL, e quem quiser apoiar Paulo Souto será dissidente", avisou o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), inimigo do PFL baiano.

É um claro sinal de que essa briga ainda vai longe. E terá seus próximos capítulos na próxima semana, durante a visita de Alckmin à Bahia. Ele vai cumprir uma intensa programação com Souto, incluindo o interior, onde o PFL é forte. Mas prometeu, segundo Jutahy, reservar algumas horas de sua agenda para um evento com os tucanos.

Enquanto o PFL anuncia que haverá neutralidade de Alckmin na briga pelo Senado, o PSDB nega esse entendimento. Resolvida a situação da Bahia, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) partiu hoje mesmo para cima do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).

Ele cobrou pressa na formalização da aliança, mesmo que a escolha do vice da chapa de Alckmin fique para depois. Na sua avaliação, a falta da aliança estaria refletindo negativamente nas pesquisas e no baixo desempenho do presidenciável.

"Acho que a formalização precisa ser rápida", disse ACM, pedindo uma solução para antes da visita do pré-candidato à Bahia. O líder do PSDB na Câmara tenta irritar ACM, afirmando que Alckmin terá dois palanques para o Senado. E rebate o raciocínio de que teria ficado isolado com o acordo e estaria causando constrangimentos ao tucano.

"Nada disso, Alckmin vai participar da festa do PFL e depois vai ao diretório do PSDB", disse, antecipando o encontro de Alckmin com o candidato do PSDB ao Senado, Antonio Imbassahy. Na avaliação de Jutahy, a hostilidade a Imbassahy, que trocou o PFL pelo PSDB, deve-se sobretudo pela preferência do ex-prefeito de Salvador nas pesquisas.





Fonte: A Gazeta

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