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Politica Brasil
Quinta - 04 de Maio de 2006 às 12:43
Por: Téo Meneses

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O ministro da Integração Nacional, Pedro Brito do Nascimento, afirmou ontem, em Cuiabá, que o governo federal não tem condições de pavimentação a BR-163 neste ano, conforme havia prometido. Ele assegura que isso só será possível a partir do primeiro semestre de 2007. Brito admitiu que a rodovia deverá contar com cobrança de pedágio para compensar o investimentos na obra.

De acordo com o ministro, o edital para realização de uma Parceria Público-Privada (PPP) será lançado até julho. Uma empresa privada já teria demonstrado interesse em realizar a obra, que deverá ser concluída em dois anos e ligará 1,7 mil km entre Cuiabá e Santarém (PA).

"A obra sairá efetivamente do papel e será acompanhada por um planejamento estratégico de desenvolvimento econômico e ambiental para toda essa região", afirmou o ministro, após reunião com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás. Ele alega ainda que a obra representará a possibilidade de "justiça social" para as comunidades que dependem diretamente da 163.

Segundo Brito, a adoção do pedágio ainda não está definida, assim como valores e trechos em que a cobrança poderá ser feita. Já está garantido no Plano Plurianual (PPA) do próximo governo R$ 1 bilhão para a obra. Em Mato Grosso, faltam ser pavimentados 50 km da rodovia.

Cerca de 30 km da 163 já foram pavimentados neste ano através de uma parceria do governo do Estado com a União e que custou aproximadamente R$ 6 milhões aos cofres públicos. De acordo com Maggi, Mato Grosso pagou 70% desse valor e o governo Lula se responsabilizará pelo restante. O trecho fica entre os municípios de Peixoto de Azevedo e Nova Santa Helena (622 km ao Norte de Cuiabá).

Mais recursos - Durante rápida passagem por Cuiabá, o ministro Pedro Brito do Nascimento também afirmou que nos próximos três anos o governo federal repassará US$ 600 milhões para que os Estados invistam em infra-estrutura. Mato Grosso estaria entres os beneficiados. Cidades como Cuiabá, Cáceres e Rondonópolis deverão receber dinheiro para investir em programas voltados à agricultura familiar.





Fonte: A Gazeta

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