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Quarta - 03 de Maio de 2006 às 16:25
Por: João Carlos Queiróz

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"O que é preciso exatamente para assegurar investimentos corretos em setores que o Estado dispõe e que se encontram praticamente inexplorados?” Esta será uma das perguntas que os palestrantes farão nesta sexta-feira (05) em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá) aos participantes do workshop voltado ao ‘Comércio Exterior e Políticas de Desenvolvimento Econômico’, no auditório da UNEMAT. O evento começa logo cedo, às 8h30m, mantendo o mesmo roteiro das edições anteriores.

Entre outras colocações, os técnicos irão também questionar sobre o porquê de algumas políticas empresariais recuarem perante fatores que não têm características de barreiras eternas a qualquer iniciativa de caráter sólido, detalhando quais seriam as alternativas passíveis de adoção e sucesso. O maior recado será o de conclamar as diversas categorias empresariais a não se intimidarem em inovar, buscando saídas capazes de imprimir uma nova roupagem otimista aos seus empreendimentos internos e externos (exportação).

O workshop será aberto pelo economista Vivaldo Lopes, consultor da Fundação Getúlio Vargas. Ele discorrerá sobre ‘Perspectiva da Economia do Estado de Mato Grosso’. Vivaldo tem enfatizado que o momento é de jamais pensar em retrocessos que possam deter o fluxo desenvolvimentista que o Estado vem atravessando de alguns anos para cá.

Ele entende residir na conscientização das próprias potencialidades internas uma das opções para que os mercados ‘se abram’ favoráveis ao estabelecimento de novas pontes de negócios, “por vezes receptivos a ambos os lados, apesar das ondulações que o mercado sempre vivencia no segmento comercial”, observa.

No caso de Mato Grosso, frisa o economista, “é um Estado emergente, que vem se estruturando de maneira notável em aspectos variados, apesar de ser ainda embrionário em áreas que outros pólos estaduais já alcançaram. Mas também chegaremos lá, pois somos um território em formação estrutural, buscando seus espaços e ostentando riquezas que muitos não têm. Daí a condição de manter uma linha de otimismo ininterrupta”.

Na seqüência, Fernando Kinoshita, doutor em Direito Internacional e Comunitário pela Universidade Pontifícia Comillas, ICADE, Madrid, Espanha, falará sobre “Perspectiva: Por que e como exportar?” A seguir, Marco Antônio, assessor de Projetos da SICME – Secretaria de Indústria, Comércio Minas e Energia do Estado de Mato Grosso explica sobre as linhas de financiamento que propiciam a viabilização de projetos voltados ao tema do workshop.

Também proferirão palestras José Manuel Baptista Meireles de Sousa, doutor em Administração e Comércio Exterior pela Universidade de Extremadura, Badajós, Espanha (‘A Valorização do Produto Made in Mato Grosso’), Manuel Gomes da Silva, superintendente da FACMAT – Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso (‘O Papel do Associativismo’) e Adilson Domingos Reis, secretário municipal de Planejamento de Cáceres (‘Caso de Sucesso’).

O workshop de Cáceres atende à programação de eventos similares que vêm ocorrendo nos municípios mato-grossenses. Eles têm por objetivo despertar um sentimento empreendedor nos pólos regionais, o que fatalmente oportuniza e facilita o acesso ao mercado internacional, no pensamento dos técnicos da área. Isso ocorreria, segundo apontam, através de conhecimentos relevantes em comércio exterior, pautado num desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social.

Conforme tem sido enfatizado nas abordagens desses workshops, o Estado de Mato Grosso é uma terra que efetivamente oferece uma gama de oportunidades àqueles com vocação empreendedora. ‘Faz-se fundamental, a partir desses critérios de existência comprovada, a adequação dos mato-grossenses à nova realidade descortinada no território’, explicam os palestrantes.

O mais importante, na opinião de quantos estão diuturnamente integrados no evento, é potencializar e diversificar a vitrine da Marca MT. Explicam que, além de conclamar uma visão de postura desafiante ao empresariado, colocando-o em linha direta com as metas passíveis de serem consolidadas na sua militância de negócios, aumenta-se significativamente a vantagem, em termos de competitividade, e a cooperação das organizações.





Fonte: Da Assessoria

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